INTERNACIONAL

Foguetes contra Tel-Aviv foram 'sem querer'

16 Mar 2019 - 06h00

Os foguetes disparados contra Tel-Aviv na noite de quinta-feira, 14, que motivaram o bombardeio do Exército israelense a mais de 100 alvos na Faixa de Gaza, foram lançados por engano, durante trabalho de manutenção dos foguetes por parte de integrantes do grupo radical islâmico Hamas, que controla o território.

Até a manhã de ontem, o Exército israelense acreditava, com cada vez mais certeza, que os foguetes disparados contra Tel-Aviv haviam sido lançados acidentalmente. De acordo com uma avaliação preliminar, os militantes dispararam erroneamente dois mísseis M-75 Fajr enquanto realizavam trabalhos de manutenção, às 21h07.

As Forças Armadas israelenses disseram que atacaram quase 100 "alvos terroristas" do Hamas em Gaza, na quinta-feira, em resposta aos foguetes disparados contra Tel-Aviv. Entre os alvos estavam o quartel-general do Hamas na Cidade de Gaza, uma instalação de foguetes subterrâneos e vários postos militares.

O Exército disse ainda que o sistema de defesa antimísseis, chamado de "Domo de Ferro", foi ativado como resultado dos lançamentos, o que não acontecia desde a guerra de 2014. A última vez que alertas de foguetes foram ativados em Tel-Aviv foi há dois anos, no que acabou sendo um alarme falso. O Exército informou que os foguetes caíram em áreas abertas.

Em um movimento incomum, o comitê organizador de protestos em Gaza cancelou ontem o protesto semanal ao longo da fronteira entre Israel e Gaza. O comitê disse, em comunicado, que o protesto, que acontece todas as sextas-feiras desde março do ano passado, foi cancelado em um esforço para evitar novas escaladas e mortes entre os palestinos.

Após a noite de agressões, mediadores egípcios disseram que um cessar-fogo entrou em vigor às 8 horas da manhã de ontem (3 horas, no horário de Brasília), segundo fontes em Gaza citadas pelo jornal Haaretz.

A Associated Press garantiu que um oficial do Hamas confirmou o cessar-fogo. O funcionário, falando sob condição de anonimato, disse que os esforços de meditação liderados pelo Egito "aparentemente compensaram".

Nos últimos dias, integrantes da inteligência do Egito se reuniram com as facções palestinas para costurar um acordo. Segundo o Haaretz, os palestinos ficaram surpresos ao saber do lançamento e o Exército israelense não sabia que o Hamas e a Jihad Islâmica tinham qualquer intenção de disparar contra Israel. (Com agências internacionais)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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