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Meio Ambiente

Tecnologia ajuda na fiscalização de crimes ambientais em Jaraguá do Sul

Imagens via satélite e câmeras com sensores de presença já flagraram diversas irregularidades.

14 Dez 2018 - 11h50

A Fundação Jaraguaense de Meio ambiente (Fujama) tem utilizado as novas tecnologias para aumentar o alcance das fiscalizações, principalmente em relação ao desmatamento. Segundo Normando Zitta, presidente da Fujama, o monitoramento via satélite ajuda na fiscalização de áreas em toda a região

“O monitoramento compara as imagens de satélites de um dia para o outro e, quando existe desmatamento, ele pinta a área de vermelho. Então vamos até o local e fiscalizamos. Como as imagens não diferenciam o que é área de reflorestamento e o que é mata nativa, precisamos sempre averiguar. Se for mata nativa e quem estiver no local não tem as devidas autorização, a Fundação junto com a Policia Militar Ambiental fara as autuações tanto na esfera administrativa quanto criminal.

Zitta comenta que já foram mais de 20 irregularidades detectadas, onde 4 delas foram encaminhadas para a Polícia Militar Ambiental e tendo os seus desdobramentos criminais. Além disso, a pessoa é multada e também terá que recuperar a área desmatada. “A vegetação não é intocável, é sim passível de corte. Mas sempre pedimos que procurem a Fujama antes de realizar qualquer tipo de desmatamento”, comenta.

Além das imagens de satélite, a Fujama também adquiriu ajuda terrestre. Máquinas fotográficas acionadas através de sensores de presença, flagraram diversos crimes ambientais em Jaraguá do Sul. É o caso do descarte de materiais em terrenos baldios. Zitta comenta sobre os resultados obtidos com essas novas ferramentas de controle.

“Como não conseguimos ter um fiscal em cada canto do município, adquirimos essas armadilhas fotográficas e posicionamos em diversos locais. Desde então vemos caminhões descarregando entulhos, motos e caminhonetes deixando lixo, e por aí vai. Além das questões administrativas, essas ações também foram levadas ao conhecimento da Polícia Civil por meio de inquérito criminal”.

Normando Zitta reafirma que a Fujama não vai admitir vandalismo contra o meio ambiente. “As pessoas estão sendo punidas com o rigor da lei”, completa.


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