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Jaraguá do Sul

Saúde de Jaraguá testa pessoas abrigadas na Casa de Passagem

Nos próximos dias, a Secretaria de Saúde aplicará o teste em 150 policiais e também em outras categorias de profissionais que mais têm contato com o público

24 Jul 2020 - 14h34Por Da Redação

Como parte da estratégia de aumentar a testagem de pessoas assintomáticas, a Vigilância Epidemiológica de Jaraguá do Sul aplicou 31 testes para Covid-19 na Casa de Passagem, ontem (23). Na ocasião, havia 26 acolhidos e cinco funcionários. Todos tiveram resultado negativo. Nos próximos dias, a Secretaria de Saúde aplicará o teste em 150 policiais e também em outras categorias de profissionais que mais têm contato com o público. Isso se soma aos mais de três mil testes que serão aplicados em pessoas assintomáticas em parceria com a Católica. 

A Casa de Passagem, um serviço de Proteção Social Especial de Alta Complexidade ligada à Secretaria de Assistência Social e Habitação, oferece acolhimento emergencial e provisório para pessoas em situação de rua.

Atende, em caráter temporário, no Pavilhão A do Parque Municipal de Eventos. “São pessoas que transitam muito e pertencem a um grupo vulnerável”, explica a gerente de Vigilância Epidemiológica, Fabiane da Silva Ananias. 

A testagem envolveu o método do teste rápido*, recomendado para quem não tem os sintomas, com uma amostra de sangue. O resultado sai em um intervalo de 10 a 30 minutos. O teste rápido indica se a contaminação ocorreu há mais dias e se é recente, com a possibilidade da pessoa ainda estar com o vírus ativo. Neste último caso, a recomendação é pelo isolamento social.

A Secretaria de Assistência Social e Habitação tem seu Plano de Contingenciamento e, desde o início da pandemia de Coronavírus no Brasil, em março, desenvolve ações socioassistenciais especificamente para pessoas em situação de rua. “Além da manutenção dos objetivos gerais do serviço que envolvem integração, inserção no mercado de trabalho, autocuidado, independência e restabelecimento dos vínculos familiares, ampliamos as vagas - de 18 para 34 - e reforçamos a atenção necessária com relação à prevenção ao contágio”, explica a gerente, Marcia Cardoso Garcia Teixeira Tavares. 
Os usuários  recebem máscaras, copos descartáveis, produtos de higiene pessoal, orientação de lavagem das mãos frequentemente e passam por aferição de temperatura regularmente. Os funcionários, além das máscaras, receberam face shield, luvas, álcool em gel e orientações pertinentes às formas de prevenção de contágio. No local, há uma higienização mais frequente e o distanciamento social mínimo recomendado. 

Tipos de testes: 

TESTE RÁPIDO
Recomendado: para quem não tem sintomas.
Como funciona: é retirada uma amostra de sangue com um furo no dedo. O resultado sai em um intervalo de 10 a 30 minutos.
Quando deve ser feito: a Anvisa explica que o teste rápido é recomendado para auxiliar no mapeamento da população que já teve o vírus ou foi exposta a ele. 
O que fazer em caso de resultado positivo: o teste rápido traz dois resultados. O IgG indica que a pessoa teve a infecção há mais de 19 dias e não precisa fazer o afastamento. Já o IgM aponta se houve infecção recente, inclusive com a possibilidade da pessoa ainda estar com o vírus ativo. Neste caso, a recomendação é pelo afastamento de sete dias.

RT-PCR
Recomendado: para quem apresenta sintomas.
Como funciona: é inserido um swab (espécie de cotonete) no nariz da pessoa para a coleta de material genético, que será analisado em laboratório. Segundo a Anvisa, o teste RT-PCR é considerado definitivo no diagnóstico do vírus.
Quando deve ser feito: o teste RT-PCR deve ser realizado entre o terceiro e sétimo dia de sintomas para aumentar a chance de detecção da carga viral, de acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
O que fazer em caso de resultado positivo: A pessoa precisa ficar em isolamento social por 14 dias, a contar do início dos sintomas.

TESTE SOROLÓGICO
Recomendado: para quem não tem sintomas.
Como funciona:  é retirada uma amostra de sangue e, posteriormente, uma máquina mede a quantidade de anticorpos presentes. O resultado sai em cerca de duas horas.
Quando deve ser feito: a Anvisa explica que o teste sorológico é recomendado para auxiliar no mapeamento da população que já teve o vírus ou foi exposta a ele. Ele não tem função de diagnóstico, segundo a agência nacional.
O que fazer em caso de resultado positivo: o teste sorológico também traz dois resultados. O IgG indica que a pessoa teve a infecção há mais de 19 dias e não precisa fazer o afastamento. Já o IgM aponta se houve infecção recente, inclusive com a possibilidade da pessoa ainda estar com o vírus ativo. Por isso, a recomendação é pelo afastamento de sete dias.


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