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Jaraguá do Sul

Palestra sobre violência contra idoso reúne cerca de 250 participantes

“Direitos da pessoa idosa” e “Violência física, econômico-financeira, patrimonial e psicológica” foram os temas abordados em palestra realizada na tarde dessa segunda-feira (17)

17 Jun 2019 - 16h30Por Da Redação

“Direitos da pessoa idosa” e “Violência física, econômico-financeira, patrimonial e psicológica” foram os temas abordados em palestra realizada na tarde dessa segunda-feira (17) para cerca de 250 pessoas reunidas no Centro de Convivência. O presidente e a tesoureira da OAB de Jaraguá do Sul, Gustavo Pacher e Ocimara Josiane Carmen Gorges, que destacaram a importância das pessoas perceberem se estão sendo vítimas ou reconhecerem abuso contra alguém que conhecem.

Gustavo Pacher alerta que a violência nem sempre é óbvia, pois, além de físico, o abuso pode se manifestar de diversas formas, como a psicológica e a financeiro, por exemplo. Ele aconselha os idosos a cuidarem uns dos outros, o que ele chama de “cuidado em rede”, observando se o amigo ou amiga estão se comportando de forma diferente do habitual. Oncimara Borges reitera a importância de prestar atenção se está sofrendo violência ou se percebe alguém sendo vítima de abuso e sugere que busque orientações de como proceder em cada caso.

Alusivo ao Dia Mundial da Conscientização da Violência Contra o Idoso, em 15 de junho, a palestra foi promovida por meio de uma parceria entre o Conselho Municipal dos Direitos dos Idosos (CMDI) e a Secretaria de Assistência Social e Habitação. Também participaram do evento a chefe de Gabinete, Emanuela Christian Wolff (representando o prefeito Antídio Lunelli), da secretária de Assistência Social, Maria Santin Camello, do presidente do CMDI, Jeferson Perotti Ferrari, e da diretora de Saúde, Niura Demarchi dos Santos.

Maria Santin também destacou a importância de as pessoas, principalmente as vítimas, de saber sobre as formas de violência para que possam se proteger, pois essas situações acontecem na maioria das vezes dentro da própria casa, com os filhos ou netos, seja por abuso ou negligência. “Não devemos nos calar”, conclama a secretária. Também Jeferson Ferrari salienta que as pessoas precisam estar atentas para identificar violências contra o idoso e considera importante irem em busca de informações nesse sentido. Emanuela Wolff sugere aos integrantes de grupos que prestem atenção em seus amigos e vejam se alguém está se comportando de forma diferente, mais retraído, e procure orientações para buscar ajuda.

SERVIÇOS DE PROTEÇÃO – A Secretaria de Assistência Social, por meio dos Creas Baependi e Nova Brasília, realiza dois serviços que envolvem proteção dos idosos: Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (Paefi); e Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas Famílias.

O Paefi é um serviço de apoio, orientação e acompanhamento de famílias com um ou mais de seus membros em situação de ameaça ou violação de direitos. No caso dos idosos, atende quem sofre violência física, psicológica e negligência e esteja em situação de abandono, por exemplo. Já o Serviço de Proteção Social Especial Pessoas com Deficiência, Idosas e suas Famílias oferece atendimento especializado a famílias com pessoas deficientes e idosos com algum grau de dependência, que tiveram suas limitações agravadas por violações de direitos, como: exploração de imagem, isolamento, confinamento, atitudes discriminatórias e preconceituosas no seio da família, entre outras.

DENÚNCIAS – A gerente de Proteção Social Especial orienta que denúncias sobre violação de direitos dos idosos devem ser feitas ligando para Disque 100 ou para a Ouvidoria da prefeitura jaraguaense (0800-6420156). Também podem ser encaminhadas ao Conselho Municipal dos Direitos dos Idosos (secretaria executiva – 3274-2772) ou à Promotoria Pública (3270-3407).

NÚMEROS – De acordo com a gerente de Proteção Social Especial, Maria Andréia Stanck, de janeiro a maio deste ano, 28 casos de idosos que sofreram algum tipo de violência, seja física, psicológica, maus tratos, abandono, exploração financeira foram atendidos pela Secretaria de Assistência Social, nos Centros de Referência de Assistência Social. Já em 2018 houve o registro de 48 ocorrências. Ela lembra que a série histórica desse levantamento iniciou em 2014, quando aconteceram 137 atendimentos. Nos anos seguintes, foram 71, 60 e 64 casos em 2015, 2016 e 2017, respectivamente.


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