Creas ampliam atendimentos de forma gradual

A Secretaria de Assistência Social e Habitação reorganizou a forma de atender a população, bem como as famílias que já vinham sendo acompanhadas pelos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas) do Baependi e da Nova Brasília. Desde segunda-feira (4) os equipamentos públicos atendem com uma metodologia de trabalho por divisão territorial. “A divisão ocorreu  para facilitar o acesso da população aos serviços ofertados nos Creas” explica a gerente de Proteção Social Especial de Média Complexidade, Maria Andréia Stanck.

Neste momento, em virtude da pandemia, os atendimentos estão sendo realizados, preferencialmente, por telefone. Visitas domiciliares e atendimentos presenciais ocorrem somente em situações de extrema gravidade, sempre pautados nos cuidados com a saúde dos usuários e dos profissionais.  Mulheres, idosos e pessoas com deficiência vítimas de violência, que não são acompanhados pelos Creas, mas necessitam de ajuda neste período de pandemia, poderão procurar os Creas pessoalmente, embora possam telefonar (inclusive a cobrar).

Desde 19 de março, quando teve início a pandemia de Coronavírus, os servidores trabalham nos ajustes e adaptações dos espaços físicos, higienização e aquisição de equipamentos de proteção (EPIs) como forma de prevenir a contaminação pelo Covid-19. Nos Creas, inicialmente, os profissionais do Serviço Social ficaram exclusivamente para os atendimentos de benefícios eventuais à população afetada economicamente por conta da Covid-19. Os psicólogos realizaram atendimento telefônico às famílias em acompanhamento e também para novos casos. Mais de mil pessoas já contavam com acompanhamento nos diversos serviços ofertados pelos Creas Baependi e Nova Brasília.

 Os Creas Baependi e Nova Brasília contam com equipe técnica formada por assistentes sociais, psicólogos, pedagogos, terapeutas ocupacionais e uma advogada. Ambos funcionam de segunda a sexta-feira, das 8 às 12 horas e das 13 às 17 horas.

Os Creas são equipamentos que ofertam serviços de apoio, orientação e acompanhamento a famílias e indivíduos em situação de violação de direitos. Atuam no fortalecimento, contribuindo para a reconstrução dos vínculos familiares e comunitários. Alguns exemplos de violações são: abuso sexual; violência física ou psicológica; abandono ou afastamento do convívio familiar, evidenciando o rompimento ou fragilização dos vínculos.

Os atendimentos para crianças e adolescentes vítimas de violência deverão ser direcionados para o Conselho Tutelar, fones 98870-5577 ou 3371-0324.

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