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Celesc espera redução de 5% da demanda em SC durante o período do horário de verão

16 Out 2015 - 19h53

À zero hora deste domingo, 18, começa o Horário de Verão e os brasileiros que vivem nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste devem adiantar o relógio em uma hora. Em Santa Catarina, a redução esperada da demanda para o período é de 175 MW no horário de ponta noturna, entre as 18h e 21h, o equivalente a 5% do registrado na média do ano. O valor representa 70% da demanda máxima de Florianópolis. Veja na tabela adiante os dados comparativos para outras cidades catarinenses.

Redução prevista da demanda em SC:






























































































































Dados comparativos – Redução de 180MW na demanda*


Municípios


MW


Comparação


Número de UCs


Florianópolis

250,2


69,9%


231.497

São José

97,9


178,8%


100.220

Palhoça

58,7


298,0%


74.461

Blumenau

205,1


85,3%


139.168

Joinville

468,2


37,4%


207.664

Lages

62,2


281,3%


64.456

Videira

43,7


400,8%


20.859

Concórdia

53,2


328,7%


31.825

Jaraguá do Sul

122,8


142,5%


64.560

Joaçaba

20,5


853,2%


13.302

Criciúma

97,3


179,8%


69.742

São Miguel d'Oeste

19,9


881,4%


17.713

Tubarão

59,4


294,6%


33.419

Rio do Sul

34,2


511,0%


27.050

Mafra

19,2


910,5%


22.671

São Bento do Sul

45,4


385,3%


31.835

Itajaí

120,5


145,2%


81.117

Chapecó

115,7


151,3%


81.658

*Comparação com a demanda de potência de cada município ao longo do período do Horário de Verão.




O Horário de Verão termina em 21 de fevereiro de 2016, totalizando 126 dias. Segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS), durante esse período, a medida proporcionará economia mensal de 55 MW médios no subsistema Sul, o que equivale a 1,1% da energia consumida na região. No subsistema Sudeste/Centro-Oeste, a economia é 190 MW médios, 0,4% da energia consumida.


O ONS aponta que a economia total para o setor elétrico é de 236,5 milhões, sendo R$ 63 milhões em redução de geração de energia térmica no período de janeiro a fevereiro de 2016, e R$ 173,5 milhões de custo evitado no horário de ponta, beneficiando todo o Sistema Interligado Nacional (SIN).

O Operador assinala que esses ganhos são relevantes, pois os armazenamentos adicionais contribuem para a garantia do atendimento energético ao longo de 2016 e para eventual redução do despacho futuro de geração térmica, que tem reflexos nas tarifas para o consumidor final.

Benefícios

O principal benefício da adoção do Horário de Verão é a redução da demanda no horário de ponta do sistema elétrico, quando se exige mais energia disponível para atender o consumo de energia naquele momento.

Com o aproveitamento maior da luz natural, a demanda diminui e as empresas que operam o sistema conseguem prestar um serviço melhor ao consumidor, porque as linhas de transmissão ficam menos sobrecarregadas. Para as hidrelétricas, a água conservada nos reservatórios pode ser importante no caso de uma estiagem futura. Para os consumidores em geral, o combustível ou o carvão mineral que não precisou ser usado nas termelétricas evita ajustes tarifários, além de ganhos com lazer, turismo e segurança.

O benefício pode ser avaliado também com a adequação de investimentos para atender o acréscimo na demanda apenas no horário de ponta bem como a garantia da confiabilidade em determinadas áreas do Sistema Interligado Nacional.

Anterior

Na última edição, que começou no dia 19 de outubro de 2014 e terminou em 22 de fevereiro deste ano, o Operador Nacional do Sistema (ONS) estimou economia total de R$ 278 milhões em energia elétrica.

Em Santa Catarina, os dados indicaram redução em torno de 5% na carga do sistema elétrico da Celesc Distribuição (180MW) em toda área de concessão. Essa redução foi equivalente a 73% da carga do município de Florianópolis ou 38% da carga de Joinville durante o período.

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