Dia da Paz

Atividades relembram o “Dia da Paz”

06 Ago 2014 - 20h28
Estudantes das escolas Alberto Bauer, Albano Kanzler, Abdon Batista e Colégio Evangélico Jaraguá, além de integrantes da Câmara de Vereadores Mirins de municípios da região Nordeste de Santa Catarina, participaram nesta quarta-feira (6) do projeto “Jaraguá do Sul na construção da paz”, em comemoração ao “Dia da Paz”. Organizado pelo Museu da Paz, instituição ligada à Fundação Cultural de Jaraguá do Sul (FC), o evento teve o propósito de fomentar uma releitura do conflito armado e do uso de armas letais de massa. 

O “Dia da Paz” é lembrado nesta quarta-feira (6) , quando completam 69 anos do lançamento da primeira bomba atômica sobre alvos humanos, na cidade de Hiroshima, no Japão. Poucos dias depois foi Nagasaki que sofreu com o ataq ue nuclear. As estimativas do massacre apontam para um número de cerca de 140 mil mortes em Hiroshima e 80 mil em Nagasaki, sem contar os óbitos posteriores devido à exposição de elementos químicos radioativos. “Ainda hoje a problemática está presente através da herança genética destes povos”,explica o historiador e chefe dos museus ligados à FC, Ademir Pfiffer”. 

A cerimônia, no Palco Alternativo da FC, também contou com a presença de autoridades municipais. O presidente da Fundação, Sidnei Marcelo Lopes, lembrou da instalação do Museu da Paz, em dezembro de 2008. “É um museu com objetos e artefatos da guerra, mas comprometido com a difusão de políticas públicas em prol da paz”, disse. O presidente da Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira da região, Ivo Kretzer, disse que esta data não é festiva, mas de pesar, além de ser uma referência mundial para a promoção mundial da paz”. O presidente da Associação das Vítimas e Descendentes de Explosões de Bombas Atômicas e sobrevivente do ataque nuclear de Nagasaki, que fica em Frei Rogério, no Meio-Oeste de Santa Catarina, Wataru Ogawa, participou da cerimônia através de uma mensagem que relembrou o episódio. Grupo de remanescentes das cidades bombardeadas vivem na cidade de Frei Rogério. Trata-se de uma das maiores colônias japonesas do Sul do Brasil, a cerca de 270 quilômetros de Jaraguá do Sul.

Entre as atividades desenvolvidas com estudantes, a oficina de origami e confecção do tsuru, ave sagrada no Japão, símbolo de saúde, boa sorte, felicidade, longevidade e fortuna. Houve, na Câmara de Vereadores, duas palestras para os estudantes. Uma sobre o contexto histórico da Segunda Guerra Mundial e o uso de armas químicas, com o presidente da ANVFEB, Ivo Kretzer; outra com temática sobre a paz, com o comandante do 14º Batalhão da Polícia Militar de Jaraguá do Sul, José Silveira Gonçalves.

 

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