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alpinista Hélio Fenrich

Alpinista Hélio Fenrich, de Jaraguá do Sul, conquista o topo do monte Denali

13 Jun 2018 - 14h13

 Toda expedição durou 22 dias e teve clima extremo, com temperaturas que chegaram a marcar -30°C.


Desde 2015, quando deu a largada ao ‘Projeto Sete Cumes’, o alpinista já conquistou também o Kilimanjaro, na África, o Elbrus, na Rússia, e o Aconcágua, na Argentina. Conforme Fenrich, o Denali, por enquanto, detém o título de mais difícil entre as montanhas já percorridas. “É totalmente diferente das outras. O desafio é muito maior por causa do frio e porque você caminha o todo tempo no glaciar de gelo”, explica. Além disso, no Alasca, todos os equipamentos foram carregados pelo próprio alpinista. “Em outros locais, você contrata transporte até o campo base. No Denali não tem isso, é tudo sozinho. Então, no meu caso, tive que carregar 42 quilos extras”, comenta.

Mas, as dificuldades não pararam no peso a ser levado rumo ao topo da montanha. Ao chegar no acampamento cinco, a 5,2 mil metros de altitude, ele percebeu que uma vareta de sustentação da barraca estava quebrada. Por causa do frio, as fitas não colaram o equipamento e, assim, precisou gastar todo o esparadrapo que usava para proteger os pés. “Tive bolhas desde o segundo dia na montanha, depois foram bolhas em cima de bolhas. Hoje, mesmo fora da montanha, estou caminhando com dificuldades. No entanto, isso não foi problema, porque ignorei a dor”, lembra.

Outro contratempo que ele precisou superar foi em relação aos isolantes térmicos utilizados para dormir. Um deles furou a 4,3 mil metros de altitude e, até o fim da expedição, Fenrich acabou tendo que usar apenas o segundo, enfrentando temperaturas congelantes também dentro da barraca.

Mesmo com as dificuldades, o alpinista chegou ao topo e desceu com segurança. “Estou muito feliz porque 90% das pessoas que entram na montanha são de grupos privados, ou seja, com guia, assistente e toda uma estrutura. Minha expedição é totalmente desportiva, eu sou guia, carregador, cozinheiro. Tomo minhas próprias decisões na montanha”, enfatiza.


Agora, Fenrich inicia a preparação para subir o Everest, no Nepal. A montanha é a mais alta do da Terra, sendo que o pico está a 8.848 metros acima do nível do mar. Para a expedição, o alpinista busca apoios e patrocínios. Ele também pretende escrever um livro contando detalhes sobre as subidas ao Aconcágua, Elbrus, Kilimanjaro, Denali e outras montanhas na Bolívia e no Peru.

Sobre Hélio Fenrich

O alpinista Hélio Fenrich é paranaense radicado em Jaraguá do Sul, no Norte de Santa Catarina, e sua primeira escalada aconteceu na montanha Huayana Potosi, com 6.088 metros de altura, na Bolívia, no ano de 2008. Em 2021, ele pretende concluir o ‘Projeto Sete Cumes’ e, para isso, já chegou ao topo do famoso Aconcágua, na Argentina, do Elbrus, na Rússia, do Kilimanjaro, na África, e, recentemente, do Denali, no Alasca. Ele busca patrocínio de marcas interessadas em firmar parcerias e, assim, vencer o desafio de conquistar as maiores montanhas no mundo.

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