Temperatura elevada em dezembro de 2016 e janeiro de 2017

Em Novembro a média mensal da chuva varia de 130 a 180 mm no Estado.

A chuva é mais frequente a partir da segunda quinzena de Dezembro, concentrando-se especialmente no período da tarde e noite, em forma de pancadas passageiras, típicas de verão. A média mensal em Dezembro e Janeiro varia de 140 a 200 mm no Estado.

Durante o trimestre, os episódios de precipitação normalmente ocorrem associados à passagem de frentes frias e influência dos Sistemas Convectivos de Mesoescala (SCM) e Complexos Convectivos de Mesoescala (CCMs) que provocam chuvas mais intensas em SC, especialmente no Oeste e Meio Oeste. E também pelo processo convectivo (trovoadas da tarde) na segunda quinzena de novembro e em dezembro.

Ciclones extratropicais continuam frequentes em novembro e dezembro, intensificam o vento no litoral e deixam o mar agitado com ressaca e perigo para a navegação no Litoral catarinense.

Em Novembro e Dezembro permanece a condição de favorável a nevoeiros, associados à nebulosidade baixa, com redução de visibilidade.

A previsão é de temperatura entre a normal e acima da média climática em SC. O trimestre começa com massas de ar frio chegando ao Sul do Brasil, trazendo frio e temperaturas baixas ao estado catarinense, que ainda pode causar geada fraca no Planalto Sul em novembro. Nos meses de Dezembro e boa parte de Janeiro as temperaturas apresentarão gradativo aumento, porém, dias com atuação de massa de ar mais seco favorecem a maior amplitude térmica diária (diferença entre a temperatura mínima e máxima do dia), ou seja, temperatura amena ou mais baixa para época do ano no inicio do dia e bastante elevada à tarde.

Em Setembro a região central do Pacífico Equatorial apresentou anomalias negativas de TSM (Temperatura da Superfície do Mar) de - 0,5 a -1,0°C (Figura 1). No mês de Outubro a TSM negativa no Pacífico Equatorial se estendeu a leste, aproximando-se da costa do Equador e do Peru (Figura 2). A condição de neutralidade diminui no Oceano Pacífico Equatorial e para os próximos meses os modelos climáticos indicam 77% de condição favorável à configuração de La Ninha durante a primavera no Hemisfério Sul.