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Caramujo africano

Temperatura elevada e umidade são propícias para o surgimento dos caramujos africanos

03 Jan 2013 - 12h19

Quando adulto o caramujo africano pode medir 15 centímetros de comprimento e pesar 200 gramas (Divulgação)

O calor e a umidade das últimas semanas estão fazendo surgir nas paredes e muros de muitas residências da região o que já é considerada uma praga urbana: o caramujo africano, e que pouca gente sabe como combater. O caramujo africano foi trazido para o Brasil de forma ilegal na década de 80 por produtores rurais. Eles buscavam uma alternativa mais rentável para substituir o escargot, um molusco apreciado na França como uma iguaria gastronômica. O negócio não deu certo e os caramujos acabaram abandonados. Diferente do verdadeiro escargot, que é bem menor e tem a concha quase redonda, o caramujo africano é estranho e chega a ser repulsivo. Ele é grande e escuro e quando adulto pode medir 15 centímetros de comprimento e pesar 200 gramas.

Embora no Brasil não tenha ocorrido nenhum caso comprovado de transmissão de doenças aos seres humanos, é preciso ter alguns cuidados na hora de manusear o caramujo-africano para eliminá-lo, conforme explica o engenheiro agrônomo Jacson Haroldo Schütz.

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Por onde passa, caramujo africano deixa uma secreção e se estiver contaminado por microorganismos pode afetar o sistema nervoso central do homem, causando cegueira e meningite, segundo especialistas. Além disso, o caramujo destrói plantações de hortaliças e outras plantas.

A captura deve ser feita nas primeiras horas da manhã e no final da tarde, quando os caramujos saem para comer.


- Para a catação, as mãos devem estar protegidas com luvas ou sacos plásticos para evitar o contato com o animal.

- Os caramujos recolhidos devem ser esmagados, cobertos com cal virgem e enterrados.
- Recolher também os ovos, que ficam semi-enterrados e proceder da mesma forma usada para os animais coletados.

- Os caramujos e ovos recolhidos também podem ser mortos com solução de cloro, três partes iguais de água para uma de cloro, mas devem ser deixados totalmente cobertos por essa solução durante 24hs, antes de serem descartados.
- Jogar água fervente e incinerar também são opções, mas estes procedimentos devem ser realizados com segurança.

- O material ensacado também pode ser descartado em lixo comum, mas é preciso quebrar as conchas para que elas não acumulem água, tornando-se possíveis focos para reprodução de mosquitos.

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