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Surto de E.coli dá sinais de enfraquecimento, diz Alemanha

08 Jun 2011 - 11h58

O ministro de Saúde da Alemanha, Daniel Bahr, afirmou nesta quarta-feira que o número de novos casos de infectados pela bactéria E. coli Enterohemorrágica (EHEC) está caindo consideravelmente, mas alertou que o número de mortos ainda deve aumentar. A bactéria já deixou 23 mortos na Alemanha e um na Suécia e sua origem ainda é desconhecida.


"Haverá novos casos e infelizmente nós temos que esperar mais mortes, mas o número de novas infecções caiu significativamente", disse Bahr. "Não posso declarar o fim [do surto], mas analisando as últimas informações, nós temos causa razoável de esperança. O pior já passou".

O governo alemão tem sido criticado em casa e ao redor da Europa por seu fracasso em descobrir a origem do surto que contaminou mais de 2.400 pessoas em 12 países. Todos os casos foram ligados à região de Hamburgo, no norte da Alemanha.

 

O chefe de Saúde da União Europeia, John Dalli, participou de uma reunião de crise com funcionários em Berlim e pediu ao país que busque ajuda de especialistas internacionais para lidar com a crise.

Dalli pediu ainda que a Alemanha melhore os canais de informação sobre o surto e a coordenação das instituições e governos envolvidos na luta contra a bactéria.

A falta de resultados esclarecedores alimentaram as críticas ao setor agrícola alemão, à oposição social-democrata-verde, à gestão do governo federal e especialmente à ministra de Agricultura, Ilse Aigner.

A incerteza fez um rombo em todo o setor das hortaliças, alemãs e importadas, ao que contribuiu a multiplicidade de governos envolvidos federal e dos "Länder", tanto Hamburgo como a Baixa Saxônia, quanto dos laboratórios que praticam as análises e divulgam as conclusões.

O Instituto Robert Koch é o que centraliza os testes da doença infecciosa, por incumbência do governo federal, mas paralelamente divulgaram resultados a partir da Clínica Universitária de Hamburgo como de outros laboratórios.


Análise de amostras de restaurantes, cantinas e cozinhas onde pacientes comeram voltaram negativo para a bactéria e colocaram por água abaixo a mais recente teoria de que o surto surgiu em brotos de feijão de uma fazenda de produtos orgânicos em Uelzen, no norte da Alemanha. A fazenda foi fechada no domingo e toda sua produção foi recolhida, incluindo ervas frescas, flores e batatas.

Bahr afirmou, contudo, que o alerta para que os alemães evitem consumir legumes crus continua.

BACTÉRIA

O atual surto foi causado por uma variedade supertóxica de E. coli, que normalmente pode ser encontrada nas fezes de humanos e animais e pode se espalhar com maus hábitos de higiene desde a fazenda até o preparo do alimento.

Mais de 2.200 pessoas em 12 países já apresentaram sintomas de infecções intestinais provocadas pela bactéria. Quase todos os casos registrados fora da Alemanha são de pessoas que moram ou viajaram ao país. Ao menos 23 pessoas morreram, 22 na Alemanha e uma na Suécia. A agência de notícias France Presse fala em ao menos mais dois mortos, na Alemanha.

O EHEC tem um período de incubação médio de três a quatro dias e a maioria de pacientes se recupera em dez dias. Mas em uma pequena parte dos pacientes --principalmente crianças e idosos-- a infecção pode levar à Síndrome Hemolítico-Urêmica (SUH), causada por uma toxina específica desta variedade de E.coli que destrói hemácias (células vermelhas do sangue) e provoca insuficiência renal.

Fonte: Folha SP

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