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Saúde

Projeto propõe distribuição gratuita de vacina contra HPV

20 Fev 2013 - 17h40

Circula nas redes sociais a informação de que meninas e mulheres, com idade entre 9 e 45 anos, poderão ter o direito de receber gratuitamente a vacina contra o papilomavírus humano (HPV) pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O projeto foi aprovado pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado, porém de acordo com a Secretária Municipal de Saúde de Jaraguá do Sul esta novidade ainda não foi confirmada pelo Ministério da Saúde e também não tem prazo para entrar em vigor, conforme destaca a enfermeira, Ana Cristina kneipp.

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Ana destaca que a vacina quando for disponibilizada deve vir em três doses.

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A ideia do projeto é oferecer para as mulheres um aliado no combate ao HPV, vírus transmitido por contato sexual que vem sendo considerado a principal causa do câncer do colo de útero.  O câncer de colo uterino é o segundo tumor maligno de maior incidência na população feminina no país, só perdendo para o câncer de mama, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca). São estimados 18.430 novos casos da doença e 4.800 mortes por ano. Além disso, observa que a maior incidência ocorre entre mulheres de baixa renda e menor escolaridade nas regiões Norte e Nordeste. Atualmente, a vacina é oferecida apenas em clínicas privadas, por preços nunca inferiores a R$ 600,00 pelas três doses necessárias e que podem chegar perto de R$ 1.500,00 em alguns estabelecimentos.

Outra novidade que interessa as mulheres é a disponibilização da vacina contra a coqueluche para gestantes, a partir do segundo semestre deste ano. A inclusão da vacina tríplice acelular que protege contra difteria, tétano e coqueluche ao calendário de imunização da gestante quer garantir que o bebê já nasça com alguma proteção contra a doença, evitando que a infecção ocorra antes dos seis meses de idade, conforme destaca Ana. 

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Por meio de nota, o Ministério da Saúde explicou que negocia com dois produtores internacionais a aquisição das doses, com a possibilidade de transferência de tecnologia. Outra estratégia do governo é alertar os profissionais de saúde para que o diagnóstico da coqueluche seja feito de maneira precoce e que o tratamento adequado com antibióticos seja prescrito. Ainda segundo a pasta, países europeus e os Estados Unidos têm registrado aumento de casos da doença desde 2010 - sobretudo entre crianças menores de seis meses, que ainda não estão protegidas por completo pela vacina pentavalente. Dados do governo federal indicam que, em 2011, foram registrados 2.258 casos de coqueluche no Brasil. Desse total, 70% foram em menores de um ano. Em 2012, o número passou para 4.453 casos (aumento de 97%), sendo que 85% dos registros foram em menores de 6 meses.


Em 2011, 97,8% das crianças foram imunizadas contra a doença. Em 2012, a cobertura vacinal chegou a 88,78% (dados preliminares até novembro). A letalidade pela doença é baixa (2%). Em 2011, foram 56 óbitos. No ano seguinte, 74 mortes foram registradas.

JANICI DEMETRIO

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