Trem

Projeto do contorno ferroviário está no Ministério dos Transportes

19 Out 2012 - 11h47

Para evitar uma colisão entre uma composição e um trem de serviços, a ALL foi obrigada a parar a composição no Centro de Jaraguá do Sul, por volta das 13h desta quinta-feira (18). A medida irritou pedestres e motoristas que ficaram mais de 15 minutos parados nas passagens de nível. A parada foi estratégica para evitar um acidente, já que os técnicos perderam contato com o maquinista numa área entre Jaraguá e Corupá onde não há sinal de rádio de comunicação. No começo desta semana, ocorreu um acidente com uma composição, também no Centro. Um vagão descarrilou. Como o acidente ocorreu em horário de pico (entre 17h e 18h), houve congestionamento em boa parte das ruas principais dos bairros Vila Baependi, Vila Lalau e Centro. A cada ocorrência deste tipo, surge o debate sobre o contorno ferroviário, projeto foi feito na gestão de Irineu Pasold, em 1999. Depois de um abaixo assinado com 1.700 assinaturas, ele foi a Brasília e conseguiu recursos para o início das obras. Nesta semana, no programa Alô Comunidade, Pasold explicou porque a obra não seguiu adiante.

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Pasold culpa Moacir Bertoldi, que o sucedeu na prefeitura por ter devolvido o projeto ao Ministério dos Transportes, que segundo ele, dificultou ainda mais qualquer possibilidade de retomada das negociações para por em prática o contorne ferroviário de Jaraguá do Sul.

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Pasold destacou que o projeto inicial estava orçado em R$ 49 milhões, contornando os morros passando por Nereu Ramos e Schroeder saindo na WEG química em Guaramirim, e com a inclusão do túnel no morro do Vieira, por sugestão de órgãos ambientais, a obra ficou R$ 30 milhões mais cara, totalizando R$ 79 milhões. E foi o primeiro projeto de Santa Catarina aprovado no programa do Governo Federal de Transposição e Modernização de Trechos Urbanos de Ferrovias.

(SÉRGIO LUIZ)