Educação

Professores fazem assembleia em Guaramirim e acertam detalhes da paralisação

18 Mai 2011 - 16h49

Os professores da rede estadual de ensino começaram oficialmente nesta manhã, a greve por tempo indeterminado em Santa Catarina. A primeira manhã teve como finalidade fazer reuniões com os comandos regionais para organizar o movimento.  Na Capital, o encontro aconteceu às 10h na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Educação. Atos públicos também estão marcados para esta quarta feira em todo Estado.


A mobilização de Florianópolis será às 14h, em frente à Catedral Metropolitana. Em São José, no mesmo horário, uma caminhada que pretende bloquear ruas do município, sairá do Centro Multiuso. Na região do Vale do Itapocu, a primeira assembleia dos professores aconteceu nesta manhã, às 9h30, na Câmara de Vereadores de Guaramirim. O comando de greve acredita que a adesão ao movimento será ainda maior do que em 2008. O repórter Dias Gomes, acompanhou a assembleia em Guaramirim e traz os detalhes agora.

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O repórter Dias Gomes também conversou com dois professores sobre a origem da greve e os pedidos feitos pela categoria.

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Na tarde desta quarta-feira, acontece outra assembleia do Sinte. Desta vez, o local escolhido é a Escola José Duarte Magalhães, a partir das 14h. Ontem, a diretoria estadual do Sindicato dos Professores se reuniu com o governo do Estado, mas segundo o sindicato, os professores saíram revoltados com o descaso da negociação. Os professores querem que o Piso Nacional da Categoria, de R$ 1.187,97 , seja o salário inicial, pago sem a retirada de outros benefícios que estão na folha de pagamento. 


O governo concordou em pagar o piso, mas somaria o salário base e os abonos para chegar ao valor, o que não é aceito pela categoria. O valor certo, segundo os professores, seria R$ 1.597, que soma o valor do piso mais os abonos.

A paralisação dos professores da rede estadual foi tema de discussão na sessão da Câmara desta terça-feira, 17. O vereador e professor Justino da Luz abriu o debate. Ele lembrou que hoje o salário de um professor é de R$ 609,00 e com os abonos pode chegar a R$ 1.040,00. A vereadora Natália Lúcia Petry sugeriu o envio de moção ao governador Raimundo Colombo para que, além da aplicação do piso salarial, os professores tenham mantidos os benefícios conquistados ao longo dos anos. Para o vereador Afonso Piazera Neto, o Estado deveria usar o exemplo de Jaraguá do Sul, onde os salários dos professores giram em torno de R$ 2 mil.

A gerente Regional de Educação, Deni Terezinha Rateke, informou que só pronunciará sobre a greve dos professores a partir das 15h desta quarta-feira. Ela prefere aguardar o fim da assembleia dos professores na José Duarte Magalhães, para ter uma ideia de quantos professores aderiram ao movimento nos municípios da região.

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