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Eleições

Principais partidos do país dão largada à campanha eleitoral em busca de apoio

07 Ago 2016 - 15h12
Passadas as convenções municipais, os partidos iniciam a disputa eleitoral mais tensa, curta e sem recursos da história recente da democracia brasileira. Pressionados pelas investigações da Lava-Jato, com novas regras eleitorais e sem financiamento privado para bancar os custos, as legendas disputam mais de 5,5 mil prefeituras em um momento de total descrédito político e pouco mais de um mês após o encerramento do processo de impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff. Quem der um prognóstico mínimo ou conseguir estabelecer qualquer meta de vitória nas eleições de outubro estará chutando.

O PSDB, por exemplo, terá cabeça de chapa em pelo menos 10 capitais. O partido tem pouco mais de 700 prefeituras e espera melhorar o desempenho. Os tucanos terão candidatos fortes em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Minas, além de buscar a reeleição em Manaus, Belém, Maceió e Teresina.

Mesmo com o PT fora do poder federal, o PSDB vê possibilidades remotas de avançar nos postos petistas no Nordeste, exceção feitas em algumas capitais, como Recife, hoje administrada pelo PSB.

Disputando as eleições municipais no comando interino do governo federal, pela primeira vez desde 1988, o PMDB sabe que será vidraça das críticas da população em um momento de retração econômica e crise política. Com 1.041 prefeituras, o PMDB é a legenda que mais comanda cidades no país.

Ressuscitado no cenário nacional após a eleição de Rodrigo Maia (RJ) para a presidência da Câmara, o DEM apega-se no presente para retomar o brilho do passado. O principal nome do partido nas eleições municipais é o prefeito de Salvador, ACM Neto, que deve se reeleger com folga no primeiro turno.

O PSB também aguarda as disputas de outubro como um momento de reafirmação nacional. O partido já tinha sido o que mais cresceu em números de prefeituras nas disputas municipais de 2012. Mas um acidente de avião em agosto de 2014 matou Eduardo Campos, presidente nacional da legenda e ex-governador de Pernambuco. O partido está lançando candidatos em 14 ou 15 capitais e em 56 das 90 cidades que têm segundo turno para prefeito”. O partido lançou 1,6 mil candidatos a prefeito e pretende eleger, ao menos, um terço deles. Os socialistas administram 428 prefeituras, atualmente.

O PT sofre com a imagem arrastada pela Operação Lava-Jato. Tanto que, em cidades importantes, como o Rio e Salvador, nem sequer terá cabeças de chapa. Tem candidatos em 19 capitais e quer manter prefeituras na capital paulista e no chamado cinturão vermelho do PT (São Bernardo, Santo André, Osasco e Guarulhos)”.

Na primeira eleição que disputará, a Rede Sustentabilidade conta com o apoio de Marina Silva como principal cabo eleitoral da legenda, mas sabe que terá de dividi-la com a agenda pessoal.

O arco de alianças da Rede é vasto, passa pelo PSOL, pelo PSB e até pelo PMDB, como em Curitiba, onde apoiará Requião Filho. No caso da região Norte, por exemplo, a Rede terá candidatos em praticamente todas as capitais, buscando coligações com políticos que tenham projetos de desenvolvimento para as cidades. Informações Agência Brasil

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