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População é orientada a evitar aglomeração em supermercados e postos de combustíveis
Secretário Desenvolvimento Econômico disse que o risco de contágio é bem maior do que o de desabastecimento de produtos essenciais. Prudência e consumo consciente são palavras de ordem
Mesmo antes da emissão do Decreto nº 515 do governador Carlos Moisés da Silva que estabeleceu situação de emergência para todo Estado de Santa Catarina por conta da pandemia do coronavírus Covid-19 já se observava grande movimentação de pessoas em supermercados e postos de combustíveis já na expectativa que uma eventual quarentena fosse decretada. Diante deste quadro, o secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação da Prefeitura de Jaraguá do Sul, Neivor José Bussolaro, declarou que não há motivo algum para as pessoas correrem para os mercados e postos com medo de ficarem sem alimentação ou outros produtos essenciais como de limpeza, por exemplo. “Nos antecipamos e tivemos a preocupação de fazer contato principalmente com as grandes redes e também com a Associação Catarinense de Supermercadistas. Por isso, Pedimos que a população consuma conscientemente, normalmente, porque não vai haver desabastecimento”, assegurou.
O secretário comenta que existem alguns produtos como álcool gel que realmente estão em falta. “Em função até de uma demanda desenfreada está faltando, mas está havendo reposição. Por isso pedimos à população: neste momento o risco maior não é ficar sem comida ou remédio, mas ser contagiado num aglomerado de pessoas diante de uma porta de supermercado ou mesmo numa fila de caixa. Por isso, mantenham a calma. Reafirmo, não haverá desabastecimento. A indústria está trabalhando, tem muita coisa em estoque. Prudência em primeiro lugar”, ponderou Bussolaro.
O secretário acredita que o momento é de consumo consciente “O consumidor consciente deve pensar no próximo, naquelas pessoas que não tem condições de comprar para 30, 40 ou 50 dias. Talvez deixemos, agindo assim (de forma desenfreada), um ser humano sem alimentação, por exemplo, porque nós vamos estocar por 90 dias. Entendam, não há nenhuma manifestação de falta de nenhum produto”, reafirmou.
Em relação aos postos de combustíveis, prossegue o secretário , a orientação é a mesma. “Abastecimento estará normal, bem diferente do que ocorreu na greve dos caminhoneiros. A reposição neste caso é normal, não irá faltar. O foco é evitar o fluxo de pessoas Quanto menos se movimentar melhor. Precisamos ficar em casa, para nos preservar e a quem amamos, em especial, os idosos.
Neivor Bussolaro lembra que o Decreto 515 também estabelece que a partir desta quarta-feira (18) apenas setores considerados essenciais como supermercados, farmácias e postos de combustíveis continuam abertos normalmente. “Estabelece que o comércio em geral deveria fechar a partir de hoje (quarta-feira). “No entanto, temos o bom senso de que hoje (quarta-feira) será é um período de adaptação no qual o comércio em geral fará os ajustes necessários antes do fechamento que, na pratica, ocorre a partir de amanhã pelos próximos seis dias para os serviços considerados não essenciais”,
Restaurantes – A exemplo dos demais segmentos considerados não essenciais, os restaurantes também fecharão. No entanto, o secretário Bussolaro informa que o Governo Estadual liberou o serviço de entrega a domicílio (conhecido como delivery). “Ou seja, você vai poder pedir sua comida em casa tranquilamente. O que o Governo não quer, é o aglomero de pessoas em filas de bufê, do caixa para fazer o pedido. Então você vai poder continuar pedindo sua comida em casa normalmente”, concluiu.
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