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Polícia Ambiental atendeu 38 ocorrências na região de Joinville entre sábado e terça

23 Fev 2012 - 13h39

Além de fazer disparar o número de acidentes em rodovias, o feriadão de Carnaval rendeu trabalho extra à base da Polícia Militar Ambiental em Joinville que cobre 16 cidades da região Norte de SC. Em quatro dias, de sábado a terça-feira, 38 averiguações de indícios de crimes ambientais foram registradas.

As ocorrências envolvem resgate de animais silvestres, loteamentos clandestinos, minerações e aterros irregulares. A estimativa é que o 4º BPMA receba, em dias úteis, cerca de cinco denúncias diárias.

Os casos mais graves ocorreram em Araquari, Itapoá e Campo Alegre, cidade do Planalto Norte. O aumento de crimes ambientais nos fins de semana e feriados é comum por causa dos plantões das polícias, de acordo com o policial Jurandir Azevedo. Com equipes reduzidas, as polícias passam a contar essencialmente com denúncias para saber o que ocorre em cada região.

Em um dos casos, no final da Barra do Itapocu, em Araquari, uma denúncia levou policiais a encontrarem, na manhã de terça, um desmatamento em uma área de 50 mil metros quadrados. Segundo a polícia, para receber um loteamento irregular próximo aos limites com Balneário Barra do Sul e Guaramirim.

A polícia apreendeu maquinários e paralisou a obra por volta das 10 horas. Foram emitidos dois autos de infração que, juntos, poderiam somar uma multa de R$ 30 mil (a notificação é um indicativo de punição, mas é possível recorrer dela).

Mas, mesmo com a notificação entregue aos operários, nesta quarta as máquinas continuavam a trabalhar e a montar o loteamento, que tinha placas informativas de venda com telefones para contato. Em um dos telefones, a reportagem de "AN" foi atendida por um homem que afirmou ser um dos oito irmãos que receberam o terreno de herança.

Segundo ele, a família pediu a licença para as obras na Secretaria de Infraestrutura de Araquari, onde foram informados de que deveriam fazer a mesma solicitação à Secretaria de Meio Ambiente. Porém, afirmou ele, a providência não foi tomada.

- Dá muita mão de obra -, justificou.

O homem disse desconhecer a autuação policial e afirmou que a obra continuará até informação em contrário chegar a ele.

A polícia enviou as informações ao Ministério Público, que ainda deve decidir sobre processar ou não a construtora e os donos do imóvel. Segundo o policial Jurandir Azevedo, uma pena usual é a recuperação da região devastada.

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