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Eleições

Pedri fala em grande reforma política para aumentar investimentos

20 Set 2016 - 12h02


As perguntas foram colhidas junto ao meio empresarial. A primeira pergunta feita foi abrangente e, por isso, teve um tempo de dez minutos para o candidato responder. As demais, tiveram tempo limite de três minutos. O primeiro questionamento foi sobre o motivo que levou o postulante a se candidatar e o que o qualifica para a função de prefeito. Jair disse que não quer ser prefeito por vaidade e para encerrar a carreira. “Penso que nós temos que criar a nossa história, feita com muitas mãos, como a gestão pública deve ser”, disse, citando nomes de pessoas que apoiam a coligação. Condenou o que chamou de aberrações políticas que se juntaram nos últimos anos para concorrer. “E não tem bolo pra todo mundo”, destacado analisando a acomodação de políticos em cargos públicos na Prefeitura.

Pedri disse que precisará do Centro Empresarial, do CPL e de outras instituições e entidades para governar, se for eleito.  Agradeceu ao PSDB e disse que foi agraciado com a vice Márcia Alberton cedida pelos tucanos.

“A parceria entre a Márcia e o Jair foi selada no dia em que nós fechamos a coligação”, disse a vice ao ser questionada sobre a participação do vice na composição. “Briga política não abre vaga em creche e não resolve os problemas da saúde”, disse o candidato a prefeito ao falar sobre o diálogo que defende haver após as eleições.

Ao ser questionado sobre a capacidade de investimentos da Prefeitura, Pedri disse que a folha de pagamento está muito elevada e será preciso resolver isso com uma reforma administrativa. “Reduzir os cargos e salários é uma necessidade, reduzindo o número de secretários e salários deles, o que vai ao encontro da sociedade, que espera uma gestão mais enxuta e mais moderna”. O candidato disse que o modelo vem sendo pensado, de maneira a não penalizar o contribuinte e nem os cerca de quatro mil servidores públicos municipais. “Qual a empresa que contratou mil funcionários nos últimos anos?”, questionou Pedri ao comentar a quantia de funcionários públicos municipais.

Na avaliação do candidato, o atual modelo gestor do serviço público precisa mudar. “O lucro da prefeitura é ver as pessoas bem, sem cortes nos serviços para abrigar diretores, gerentes e subgerentes”, enfatizou.

O mediador disse que na prática, a coisa não acontece bem do jeito que o candidato intenciona. “Eu não uso a palavra promessa, mas se alguém puder usar sou, porque os outros já tiveram a sua chance de governar”, comentou, dizendo que defende a colocação de técnicos para gerir cada área. Neste item, ele criticou os adversários e disse que não terá compromisso com os candidatos a vereador.

Jair diz que será difícil chegar ao número de oito a dez secretarias, como indicam os empresários, mas acredita que será possível ter no máximo 12 pastas.

O mediador disse que os discursos de campanha são bonitos, mas efetivamente, as coisas são mais complicadas. Questionado sobre o que fazer para resolver os problemas da Saúde, Jair disse que o médico clínico geral precisa ser recompensado por resolver problemas do paciente e não encaminhar para o especialista, em caso que não haja necessidade.

O evento abriu a série que será finalizada na próxima segunda-feira (26), com os candidatos Ivo Konell (PSB) e Junqueira Junior (PSDC) e Antídio Lnunelli (PMDB) e o vice Udo Wagner (PP). O candidato do PT, Luiz Ortiz e o vice Mário Viana, declinaram do convite de participar da plenária especial.

Disse que uma das prioridades é resolver o problema da falta de vagas nas creches, onde existem mil crianças na fila. Outra é reduzir as filas na saúde, onde cerca de 20 mil pessoas esperam por alguma consulta ou atendimento.

“Há quanto tempo não se abrem novas ruas em nossa cidade?”, questionou o candidato ao falar sobre mobilidade urbana. Ao ser provocado a citar quatro obras que faria se tivesse o caixa da Prefeitura com verbas ‘sobrando’, o candidato afirmou que seriam importantes das pontes, o binário do Czerniewicz e a construção de mais creches.

Parceria com os municípios para a saúde nos hospitais, educação, saneamento, tratamento de resíduos, foram outros assuntos inseridos na sabatina.

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