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Nove líderes de facção criminosa serão transferidos de Manaus

28 Mai 2019 - 14h38

Após uma briga de grupos que deixou 55 mortos em quatro presídios de Manaus em menos de 48 horas, nove líderes da facção criminosa Família do Norte (FDN) serão transferidos para presídios federais de segurança máxima esta semana. A transferência foi confirmada pelo Ministério da Justiça. O número pode chegar a 20, segundo o governador do Estado Wilson Lima (PSC).

"Estamos fazendo um trabalho de investigação e é possível que haja mais de 20 líderes nesse grupo criminosos. Já conseguimos a identificação de nove. Nove estão confirmados e devem ser transferidos ainda esta semana", disse Lima em entrevista à Rádio CBN.

Segundo Lima, 200 presos foram retirados das celas e isolados para que mais mortes sejam evitadas. "Conversei ontem (segunda-feira, 27) com (o ministro) Moro, que está encaminhando uma força tarefa ao Amazonas. Já tem uma equipe precursora aqui. Vinte homens devem chegar nesta terça. Até o fim da semana a expectativa é que 100 homens estejam aqui", afirmou o governador.

Ainda de acordo com Lima, a situação nos presídios de Manaus se diferencia dos episódios de violência no sistema penitenciário ocorridos há dois anos. "Em 2017, houve rebelião, agentes penitenciários que foram feitos reféns. Houve entrada de armas e fuga de presos. Este ano aconteceu algo atípico, que nunca havia acontecido no Estado do Amazonas, que foi o ataque dos internos que aconteceu durante visita de familiares. Alguns parentes chegaram a ver os presos morrendo", disse.

'Providências adicionais'

Em nota, o presidente do Conselho Nacional de Justiça, Dias Toffoli, lamentou as mortes no sistema prisional do Amazonas. "O CNJ está acompanhando o desdobramento dos fatos e das medidas corretivas tomadas pelas autoridades locais e determinará providências adicionais caso necessárias", informou o órgão em nota.

"O CNJ esteve recentemente no Estado para se colocar ao lado do poder público local na construção de iniciativas estruturantes para enfrentar situações como a superlotação e a violação direitos, causas que levam à repetição dos episódios de violência nos presídios."

Massacre

As execuções ocorrem em meio a uma disputa entre os líderes da facção José Roberto Barbosa, o Zé Roberto da Compensa, e João Pinto Carioca, o João Branco, pelo comando do grupo. Ambos estão em presídios federais. O Ministério da Justiça e da Segurança Pública enviou tropas de reforço.

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