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Ministro conhece modelo de gestão compartilhada dos hospitais de Jaraguá

28 Jan 2017 - 11h00


O restante, R$ 126,2 milhões, são valores solicitados por emendas parlamentares.

O anúncio foi feito durante encontro do ministro Ricardo Barros na sede do Conselho Regional de Contabilidade, em Florianópolis.

Sobre os pedidos apresentados pelo Estado, todos estão sendo cumpridos, indistintamente. [jwplayer mediaid="310130"]


Depois de Florianópolis, o ministro veio para Jaraguá. Ricardo Barros chegou no horário agendado no Hospital São José, às 15h15, conheceu parte da estrutura, acompanhado pelo secretário de Estado da Saúde, Vicente Caropreso, o prefeito Antídio Lunelli e a direção do hospital. Depois, tomou conhecimento dos números e do sistema de parceria com a comunidade, que mantém em funcionamento a unidade.

O presidente do Conselho Deliberativo do hospital, Vicente Donini, falou sobre a gestão compartilhada, que foi o foco da explanação. Em 2016, quase 90% dos atendimentos prestados pelo Hospital São José foram para pacientes do Sistema Único de Saúde. Das mais de 10.300 internações feitas na unidade, 60% dos pacientes foram custeados pelo SUS.

Vicente destacou ainda que foram investidos no hospital, nos últimos 12 anos, R$ 75 milhões, sendo que R$ 25 milhões vieram do Governo do Estado, R$ 5 milhões da Prefeitura de Jaraguá e outros R$ 5 milhões da gestão hospitalar, além de R$ 40 milhões conseguidos junto à iniciativa privada e doações de pessoas físicas.

O presidente do Conselho Deliberativo disse que seria indelicado fazer pedido de apoio ou de recursos ao ministro, mas destacou que o Hospital São José é referência no Estado em captação de órgãos, sendo o que mais faz captação, em números absolutos. Também destacou que existe a necessidade urgente de reajuste da tabela de serviços do SUS, muito defasada e que sofreu a última atualização em 2001. Falou ainda sobre o chamado teto e o extrateto. Neste item, o hospital tem recursos a receber do Ministério da Saúde. Hoje, a dívida é de R$ 7,5 milhões.

Mencionou ainda que é preciso melhor distribuir os recursos da Saúde, citando como exemplo Joinville, cujo valor repassado a um hospital é de R$ 22 milhões por mês, enquanto o Hospital São José de Jaraguá recebe pouco menos de R$ 90 mil por mês.

Para finalizar, disse que o Sistema Único de Saúde é um modelo fenomenal, mas a má distribuição dos recursos impede que ele dê os resultados que a população espera.

O secretário de Saúde de Santa Catarina, Vicente Caropreso (PSDB), falou sobre o orçamento que tem a pasta, que hoje é de R$ 3 bilhões e voltou a dizer que o principal desafio é fazer sobrar dinheiro para as necessidades do setor. Uma das principais dificuldades é resolver o problema dos 18 hospitais que são mantidos exclusivamente pelo Estado e que absorvem metade do orçamento, atendendo apenas 30% dos pacientes. O restante, 70% dos catarinenses são atendidos pelos hospitais filantrópicos pelo SUS, que ficam com uma fatia pequena de recursos.


Disse ainda que trouxe o ministro da Saúde para Jaraguá para que ele conheça o modelo de gestão feito aqui nos hospitais São José e Jaraguá. Também acrescentou que vai levar este modelo para outras regiões do Estado, destacando que nos próximos meses vai levar o presidente do Conselho do São José, Vicente Donini, para falar sobre isso na Federação das Indústrias de Santa Catarina.

Já o ministro Ricardo Barros não trouxe nada de novidades além do que já havia anunciado pela manhã, em Florianópolis, onde confirmou a liberação de recursos na ordem de R$ 156 milhões para a Saúde em Santa Catarina e a abertura de uma linha de crédito de R$ 3 bilhões para os hospitais filantrópicos através da Caixa Econômica Federal.

Durante entrevista à imprensa, Ricardo Barros comentou o objetivo da visita e que gostou do que viu aqui. [jwplayer mediaid="310131"]

O ministro comentou ainda sobre a distribuição dos recursos para os hospitais. Tomando como gancho a informação do deputado Mauro Mariani de que existem 200 hospitais em Santa Catarina, e boa parte em municípios pequenos, onde na há necessidade de estruturas como estas, o ministro destacou. [jwplayer mediaid="310132"]

Sobre a linha de crédito para os hospitais, Ricardo Barros explicou como vai funcionar a liberação dos recursos. [jwplayer mediaid="310133"]
 

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