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Maurício Eskudlark decide sair do PSDB para ir ao PSD

06 Mai 2011 - 11h29

O PSD deve ganhar mais uma cadeira na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, aumentando para nove a bancada da nova sigla. O suplente de deputado estadual Maurício Eskudlark (PSDB) decidiu deixar seu partido e deve assinar a ata de fundação do PSD no domingo.

O tucano disse que sua motivação para trocar de legenda foi o descontentamento com a postura de alguns correligionários do PSDB. No caso de Eskudlark, a mudança pode gerar polêmica pelo fato de ele ser suplente, e não o dono da cadeira na Assembleia. Futuramente, isso poderia ser questionado pelo PSDB, gerando uma longa batalha jurídica, porque o tucano deixa o ninho para integrar uma sigla que, originalmente, não faz parte da coligação. De acordo com decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF), a vaga de suplente é da coligação.


O presidente do partido em Santa Catarina, ex-governador Leonel Pavan, preferiu não dar opinião sobre possibilidade de questionar a vaga do suplente. Pavan contou que foi procurado pelo presidente nacional do PSDB, deputado federal Sérgio Guerra (PE), para saber se os tucanos catarinenses estão sendo assediados pelo grupo que resolveu migrar para o PSD.

- Eu não tenho conhecimento de qualquer pressão em correligionários do nosso partido. Até agora, o PSDB não perdeu ninguém - respondeu Pavan, no início da tarde de quinta-feira, antes da confirmação da saída de Eskudlark.

Mesmo depois do anúncio de que o suplente sairia do partido, Pavan mantinha a afirmação de não acreditar na filiação de Eskudlark no PSD.

- Ele é meu amigo, sabe da nossa história, foi chefe da polícia do Estado indicado por mim. Não acredito que ele saia.

O ex-governador afirmou que não está com medo de perder filiados para o novo partido e disse, ainda, que essa é uma boa oportunidade para descontentes. Apesar disso, a saída de Eskudlark deve acender uma luz amarela no ninho tucano catarinense. Nos bastidores, já se admite que há assédio por parte do grupo do PSD para recolher assinaturas para fundar a sigla, se não entre os deputados do PSDB, pelo menos entre prefeitos e vereadores.

Outra liderança que sinalizou a filiação ao PSD é o deputado federal Jorginho Mello. Neste final de semana, Jorginho fará uma reunião, em Florianópolis, com a participação de lideranças de sua base eleitoral, para decidir se muda de sigla ou permanece no PSDB. Entre os demistas que seguem para o PSD e entre os próprios tucanos, a saída do deputado já é dada como certa. Com isso, o PSDB perderia também o secretário de Estado de Planejamento, Filipe Mello, que seguiria os caminhos do pai.

Fonte: Diário Catarinense

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