Maria da Penha
Maria da Penha abre 1ª Jornada Nacional Mulher Viver Sem Violência
Ela se tornou um ícone dessa causa depois de sofrer duas tentativas de homicídio por seu marido, que a deixaram paraplégica. Ela é autora do livro "Sobrevivi... Posso Contar", que serviu como denúncia para a violência doméstica contra as mulheres no Brasil. Devido à sua história e à sua luta contra a violência contra a mulher, a Lei Federal 11340 foi aprovada e carrega o nome dela como símbolo. A Lei Maria da Penha, juntamente com o Instituto Maria da Penha, é um dos instrumentos para que a violência contra a mulher acabe - luta que ganhou âmbito nacional e repercussão internacional.
Promovida pela Universidade Positivo, Universidade Federal do Paraná e Prefeitura de Curitiba, a 1ª Jornada Nacional Mulher Viver Sem Violência acontece entre os dias 23 e 25 de novembro. A abertura do evento acontece às 19h, com apresentação cultural de quinteto de violinos e o hino nacional, seguido da apresentação da "Carta de Curitiba", pela secretária municipal da Mulher e presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Curitiba, Roseli Isidoro, e palestra de Maria da Penha.
Com palestras, workshops, painéis, oficinas e mesas-redondas, o evento integra o calendário da mobilização mundial dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres. No mundo inteiro, as atividades de sensibilização e de conscientização a respeito do tema acontecem do dia 25 de novembro, que é o Dia Internacional da Não-Violência às Mulheres, até o dia 10 de dezembro, data-símbolo da luta em favor dos Direitos Humanos. No Brasil, devido à dupla discriminação sofrida pelas mulheres negras, os "dias de ativismo" se iniciam em 20 de novembro, que é o Dia Nacional da Consciência Negra. Mais informações no site http://www.up.edu.br/i-jornada-nacional-mulher-viver-sem-violencia.