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Mantega diz a prefeitos que economia terá em 2013 resultado melhor que o do ano passado

30 Jan 2013 - 20h06

A economia brasileira deverá crescer este ano entre 3% e 4%, estimou hoje (30) o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao participar do Encontro Nacional de Novos Prefeitos e Prefeitas, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.


Para ele, qualquer que seja o resultado, será maior do que o registrado no ano passado, com melhoria na arrecadação, inclusive para os prefeitos. "A economia brasileira está em uma trajetória de aceleração do crescimento. Em 2012, a economia cresceu pouco no primeiro semestre, 0,6%, mas cresceu o dobro no segundo semestre, 1,3%. Portanto, a trajetória vai permanecer em 2013 e nos outros anos."

Ao cumprimentar os novos prefeitos, Mantega disse que o primeiro desafio foi ganhar nas urnas e ressaltou que o segundo será fazer uma boa gestão e cumprir as promessas de campanha. O ministro recomendou ânimo a muito dos novos prefeitos que, segundo ele, encontraram um gabinete "novo, pintadinho, mas com o cofre cheio de faturas para pagar".

Para ele, é importante ter otimismo porque a economia internacional está melhorando, embora tenha atrapalhado bastante o Brasil, no ano passado, devido aos "efeitos da crise europeia, com o risco de quebra da Grécia e da Espanha", entre outros problemas. "Quase houve uma ruptura com a quebra de bancos no continente europeu, mas a situação está relativamente superada." Agora, o que se projeta é maior crescimento da economia este ano do que em 2012, destacou.

O ministro apontou ainda como fatores positivos o crescimento dos Estados Unidos, com reflexos no Brasil, e a melhora da situação na China. "A China, que é a segunda maior locomotiva [do crescimento], depois de ter desaceleração nas taxas de crescimento, estabilizou o ritmo e voltou a acelerar. Isso irá também contribuir para o nosso crescimento, porque a China é uma grande importadora de produtos brasileiros."

Mantega informou aos prefeitos que o reajuste no preço da gasolina, anunciado na noite passada, será menor para o consumidor, chegando a pouco mais de 4%. Ele explicou que isso é possível porque a gasolina vendida nas bombas conta ainda com um percentual de álcool.


O ministro falou também sobre a redução das tarifas de energia para o consumidor residencial, em torno de 18 %, que, segundo ele, deverá garantir uma sobra de R$ 9 bilhões para as famílias este ano. "Elas [famílias] pagarão menos e poderão usar esse dinheiro para melhorar o padrão de vida e fazer compras. As indústrias e o comércio reduzirão preços e ficarão mais competitivos."

Para ele, o resultado fiscal, anunciado hoje (30) pelo Banco Central, mostrou que o setor público não conseguiu cumprir a meta de superávit primário no ano passado. "Mas a dívida caiu, e isso é mais importante. Estamos muito bem. Isso foi atestado por instituto que registra a transparência orçamentária entre 100 países. Ficamos em 12º lugar", afirmou. A fonte do relatório citado por Mantega é o International Budget Partnership.

Sobre a queda no preço do dólar, o ministro lembrou que o câmbio é flutuante e não vai ser alterado. Ele disse que a volatilidade do câmbio caiu, mas ressaltou que isso não significa ausência de haja flutuações. Para Mantega, um valor um pouco acima de R$ 2 ou um pouco abaixo de R$ 2 não é signficiativo. "E o normal é essa flutuação. Não estamos mudando a política cambial, que é a mesma. Não permitiremos uma sobrevalorização do real. E aviso aos navegantes: 'Não se entusiasmem, porque não vai acontecer isso. Não esperem que o câmbio venha a derreter. Também não acreditem que é um instrumento para baixar preço'", concluiu.

AGÊNCIA BRASIL

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