Educação
Mais de 50% dos alunos do ensino fundamental terminam 3º ano analfabetos, na rede pública de ensino
O deputado Federal, Rogério Marinho, do PSDB do Rio Grande do Norte, autor do pedido para a audiência na Câmara dos Deputados, defende modificações na metodologia de formação dos professores.
De acordo com Samuel Lara, presidente da Câmara de Educação Básica, da Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino, a Confenen, os maus resultados das escolas públicas brasileiras não se repetem nas escolas da rede privada. Segundo ele, isso acontece, porque as escolas da rede privada exigem dos alunos resultados individuais que confirmem a compreensão do aprendizado.
Para tentar melhorar o ensino no país, o ministério da Educação está propondo um novo currículo escolar para compor a Educação Básica. A medida está prevista no Plano Nacional de Educação. A proposta do MEC é que, 60 por cento do conteúdo da Educação Básica sejam padronizados. Ou seja, as escolas públicas e particulares vão ter que ensinar o mesmo conteúdo das áreas de linguagem, matemática e ciências humanas em todas as escolas do país. Os outros 40 por cento restantes do currículo vão ser preenchidos com disciplinas que valorizem a regionalidade de cada estado e município. Samuel Lara acredita que o novo currículo da educação básica precisa dar mais importância as disciplinas consideradas essenciais e descartar conteúdos considerados ultrapassados.
Até o dia 15 de dezembro é possível enviar ao ministério da Educação sugestões para as disciplinas e conteúdos que vão fazer parte da Base Nacional Comum Curricular do Ensino Básico pela internet. Basta acessar o endereço www.portal.mec.gov.br. Para conhecer as propostas para o novo currículo da Educação Básica entregues ao MEC pelas escolas particulares acesse www.confenen.org.br.
AGÊNCIA DO RÁDIO