Dia das Mães
Histórias de amor incondicional e dedicação
Rosani Mendes da Costa divide o tempo entre o trabalho e o filho que tem uma doença rara e Rita de Cássia Grubba adotou duas meninas com um dia de vida
Antes de você nascer, ela já te amava e já imaginava o mundo cor de rosa ou azul. Talvez não se lembre, mas quando eras pequeno e a febre vinha te visitar, ela deixava de dormir uma noite inteira para ficar ao seu lado e sem dúvida alguma que a definição de amor proposta pelo dicionário está certa. Sim, nós estamos falando das mamães e não importa se é de primeira viagem, mãe pela segunda vez, mãe de barriga ou do coração, o que importa é o carinho que se dá e se recebe de uma criança.
Rosani Mendes da Costa, de 57 anos, por exemplo, lembra com carinho do nascimento do filho Chrystian há quase 20 anos. Ela conta que a relação dos dois não era fácil como é hoje.
Chrystian, foi diagnosticado aos 15 anos com uma doença degenerativa rara chamada de Síndrome de Sanfilipo e por conta disso, o garoto está em uma cadeira de roda, não fala mais e é totalmente dependente da mãe que se divide entre o trabalho de merendeira e os cuidados ao filho.
Quem também se dedicou e não se arrepende disso, é a fisioterapeuta Rita de Cássia Guandalini Grubba, de 57 anos. Hoje, as duas filhas, cresceram e a mãe se orgulha das mulheres que se tornaram e como toda mãe coruja, Rita diz que as duas fizeram e fazen um bem muito grande a ela.
Maria Eduarda, de 25 anos, e Maria Augusta, de 28 anos, são filhas adotivas. “Eu adotei delas com um dia de vida e desde o início disse que eram filhas do coração”, comenta a mãe. E a mais velha diz que como isso sempre ficou claro "era mais bonitinho ser filha do coração do que ser filha da barriga".
O que entrega a família, digamos assim, são as cores de cabelo das três. A mãe é loira, Maria Augusta é ruiva e Maria Eduarda é morena. Mas as três têm uma vida igual a Rosani e Chrystian que é igual qualquer lar do mundo: há brigas, discussões e muito amor. Uma das discussões presentes na família, era o fato de que Maria Augusta sempre quis conhecer os pais biológicos.
Como qualquer mãe, este é um assunto que preocupa e mexe com o coração. Então, o combinado da família era de que a filha só poderia ir atrás quando fizesse 18 anos por questões legais de legislação. E a jovem não via a hora de completar 18 anos para saber quem havia a colocado no mundo.
"Nós só fomos atrás dos meus pais biológicos depois que toda e qualquer discussão sobre o assunto não existisse mais e todos da família concordassem com isso que era apenas uma curiosidade minha", relata ela. O primeiro contato com a mãe biológica foi por telefone no início de 2014 e o contato presencial foi um em um momento inusitado, porém importante, no velório do avô biológico.
Um fato curioso sobre isso, é que a mãe biológica de Maria Augusta também é adotada e ela acredita que por conta disso, foi mais fácil para a mãe ter dado ela para a adoção e a design sempre viu esse gesto como um presente.
Para Maria Augusta, tanto adotar uma criança, quanto colocar ela para adoção, são atos de amor, pois você está dando o seu filho para outra pessoa cuidar. "Se eu estou dando uma coisa minha, um filho que eu gerei para outra pessoa, é porque eu amo tanto esse ser que eu tendo que se ele ficar comigo ele não terá uma qualidade de vida se outra pessoa cuidar". E assim como Rita, a filha pretende adotar uma criança também.
E é através dessas histórias de amor e dedicação, que nós desejamos um Feliz Dia das Mães!
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