Clima

Guaramirim contabiliza prejuízos causados pela chuva desta quarta-feira

12 Jan 2012 - 19h50

A retirada de toneladas de terra, pedras e árvores que deslizaram de uma encosta parando sobre a pista da SC-413 na altura do KM 48 no bairro Rio Branco em Guaramirim, na tarde de ontem, só foram retirados perto da meia noite desta quarta-feira. Além do risco de deslizamentos o acumulo de água na pista naquela região, tem sido motivo de reclamações. O caminhoneiro Luciano Delai estava revoltado. A casa do pai dele alaga toda vez que chove forte. Segundo ele, se houvesse a limpeza das canaletas, muitos transtornos seriam evitados. Delai chegou a discutir com a gerente de Obras do DEINFRA, Adréia Cristina Teixeira.

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Depois de muita discussão, a gerente de obras do DEINFRA na regional de Joinville, Andréia Cristina Teixeira decidiu conceder uma entrevista a nossa reportagem e disse o que foi decidido.

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O Secretário de obras de Guararmirim, Dietmar Roweder destacou como será essa pareceria com o DEINFRA para limpar as canaletas nas laterais da SC 413.

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O balanço parcial dos estragos em Guaramirim foram repassados pela Defesa Civil e estima-se que cerca de 5 mil pessoas foram afetadas de alguma maneira. Segundo o coordenador da Defesa Civil, Edvar Pereira de Mello Filho, o volume de chuva surpreendeu.

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Os alagamentos foram registrados principalmente na região central. O bairro Amizade foi o mais afetado.

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Na manhã de hoje o prefeito Nilson Bylaardt avaliou a situação do município após as chuvas e confirmou açlgumas providências.

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Em pouco mais de 40 minutos uma chuva forte causou sério transtornos em Guaramirim. No centro da cidade várias ruas foram alagadas e algumas casas atingidas pela água. Segundo o coordenador da Defesa Civil, Edivar Pereira de Mello Filho, choveu o equivalente a 118mm registrados pelos pluviômetros do órgão. Choveu em toda a região da Amvali, mas os maiores estragos foram em Guaramirim.

Na rua Antônio Zimmermann a água subiu rapidamente, pegando os moradores de surpresa". Foi assustador", resumiu o comerciante Márcio José Jung. Até peixe, como cascudo, foram encontrados na água barrenta que se acumulou pelas ruas. Um carro estacionado na Rua Jerônimo Correia dava uma ideia de onde chegou o nível de água, quase encobrindo as rodas do veículo. "Nos últimos quarto anos a situação se repete a cada chuva mais forte", afirma indignado, o sindico de um prédio na esquina da Antônio Zimmermann com a Jerônimo Correia.

Para a ex-presidente da Associação de Moradores do Centro, Amélia Wunderlich, as causas do alagamento podem ser atribuídas aos maus hábitos de alguns moradores. "Vejam quanto lixo boiando, é preciso mais consciência da população", disse. Já o presidente do Conselho Comunitário de Segurança, Antônio Paulo de Souza, acredita que o problema está na tubulação. Segundo ele, os tubos foram colocados, somente até a BR-280. "É preciso que a tubulação passe por debaixo da rodovia, desembocando no Rio Itapocu. A obra está incompleta", afirma. O secretário de Obras, Dietmar Roweder, acha que foi o excesso de chuva. Nem a Polícia Militar escapou. Duas viaturas foram atingidas pelo alagamento na Rua 28 de Agosto.

Na localidade de Rio Branco, a queda de uma barreira interrompeu o trânsito nos dois sentidos da SC-413. Os trabalhos para a retirada do barro iniciaram ainda na tarde de ontem e no início da madrugada desta quinta-feira a pista foi liberada. De acordo com a gerente de Obras do Deinfra de Joinville, Andreia Cristina Teixeira, na segunda-feira (16) será feito uma limpeza nas canaletas laterais da via para evitar novos alagamentos. Como sempre ocorre com a casa do pai de Luciano Delai, que ameaçou abrir uma vala na pista se o fato se repetir.

Ainda ontem representantes da Defesa Civil Estadual chegaram a Guaramirim. Com a Defesa Civil Municipal começaram a avaliar os danos causados pela chuva, o que vai dizer se será necessário ou não decretar estado de emergência.

Levantamento feito pela Defesa Civil, ainda ontem, foram registrados alagamentos em toda a região central e nos bairros Avaí e Amizade (sendo este o mais atingido). Estima-se que cerca de cinco mil pessoas foram atingidas de alguma forma, com nove pessoas desalojadas. Além disso a queda de dois muros, com um deles pondo em risco uma casa no Morro do Sacuta.

(SÉRGIO LUIZ/FOLHASC)

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