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Governo do Estado estuda compra de um novo avião

28 Mar 2012 - 20h35

Ganham força dentro do Centro Administrativo as discussões sobre a compra de uma nova aeronave para o governo. Hoje, o Estado tem quatro aviões, todos com mais de 20 anos de uso e parados: estão quebrados ou em manutenção. O governador Raimundo Colombo (PSD) está convencido da necessidade do investimento, mas nos bastidores teme-se reações à medida.

Os debates sobre a compra se intensificaram nas últimas semanas, mas o assunto ainda é tratado com reservas. A principal preocupação é com a reação da opinião pública. O comentário é que é fácil para a população aceitar a compra de um helicóptero para o Corpo de Bombeiros, por exemplo, já um avião para o deslocamento do governador poderia ser visto como "mordomia".

Ao assumir, um dos primeiros gestos de Colombo foi suspender o aluguel de um helicóptero que ficava 24 horas à disposição do governador. Na época, a medida foi também simbólica, já que o governo se preparava para anunciar a intenção de economizar R$ 1 bilhão. Mas em função das dificuldades com a frota estadual, na semana passada foi publicado no Diário Oficial o contrato de aluguel de um helicóptero até o final deste ano.

Se decidir comprar um novo avião, provavelmente o governo terá que contar com um suporte técnico especializado para elaborar um termo de referência, onde se estabeleceria o tipo de aeronave necessária, número de lugares e média de preço. A compra seria realizada por meio de licitação. Para fazer caixa, uma opção seria vender algumas ou todas as aeronaves atuais em um leilão.

Os defensores da compra destacam, além da segurança, o fato dos novos aviões serem mais econômicos e terem, em média, garantia de cinco anos. Atualmente, o Cheyenne, uma das aeronaves mais usadas pelo governo, tem um gasto médio anual de manutenção de R$ 130 mil. O Carajá tem custo de manutenção médio de R$ 270 mil por ano.

Além disso, com as aeronaves constantemente em conserto, aumentam os gastos oficiais com aluguel de jatinhos particulares. Em janeiro, a Casa Militar já havia encaminhado ao governador uma "exposição de motivos" demonstrando as condições atuais da frota e também os riscos com relação à segurança nas viagens oficiais. Das quatro aeronaves, duas são as mais utilizadas: o jato Citation (1989) e o Cheyenne (1982). As outras duas, Carajá (1983) e Xingu (1984), foram fabricadas em série limitada, o que dificulta achar peças de reposição.

DIÁRIO CATARINENSE

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