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Família Schürmann quer mandar robô para registrar imagens do submarino alemão U-513

16 Jul 2011 - 12h12

A família Schürmann falou, em entrevista coletiva, na tarde desta sexta-feira em Itajaí, no Litoral catarinense, sobre a descoberta na noite de quinta-feira do submarino alemão U-513 naufragado em 19 de julho de 1943. O comandante da expedição, Vilfredo Schürmann, adiantou que o próximo passo da missão é mandar um robô por controle remoto para fazer imagens do submarino embaixo da água. Depois, a equipe deve fazer uma réplica para museu do U-513, o Lobo Solitário, naufragado em 19 de julho de 1943.

- O sucesso deste time foi espetacular. Também tenho que agradecer à minha família, que deu muita força - disse Vilfredo, no início da coletiva.

Dos 10 submarinos nazistas afundados na costa brasileira durante a Segunda Guerra Mundial, é conhecido apenas o paradeiro do U-513 ou o Lobo Solitário, naufragado justamente em Santa Catarina.

Depois de dois anos de busca, a família teve a surpresa, na quarta-feira:

- Nós passávamos com o barco fazendo a varredura com o magnetômetro de césio e nada. Passávamos e nada. De repente, deu um barulho. Sinal de que havia metal no fundo do mar. Calculamos e chegamos a conclusão de que tinha um objeto entre 600 e 800 toneladas _ contou Vilfredo na coletiva.

Mas ainda não era suficiente. Eles voltaram à terra, pegaram um sonar com mais qualidade de resolução e conseguiram fazer uma imagem, parecido com uma ultrassonografia. As medidas da imagem e do submarino batiam e chegaram à conclusão de que era mesmo o Lobo Solitário.

- Alguns diziam que não conseguiríamos, que era caro. É uma conquista muito importante - disse Vilfredo logo após sair do barco. Foram recebidos em Itajaí por várias pessoas, como o historiador Telmo Fortes, que escreveu o Romance A Última Viagem do Lobo Cinzento, baseado nas aventuras do U-513.


Como tudo começou

A ideia inicial da aventura surgiu em 2002, durante uma regata que os Schürmann faziam. A história de que um submarino havia naufragado na costa do Estado por um hidroavião americano mexeu com Vilfredo, o patriarca da família, que deu duas voltas ao mundo no veleiro Aysso. No começo, ele achou loucura, mas aos poucos a ideia começou a ganhar corpo.

A família se envolveu, pesquisou informações no Brasil, nos Estados Unidos e Europa. Parceiros se juntaram ao projeto, como a Univali e a CPE Coastal Planning. E ano passados começaram as buscas no mar.

No sábado, as buscas retornaram nas proximidades da Ilha do Arvoredo, onde o submarino foi afundado. Entre as informações usadas para delimitar a área de buscas estava o ponto exato do ataque feito pelo hidroavião americano que afundou o Lobo Solitário.

- Vocês recolocaram Santa Catarina no mapa das batalhas navais da Segunda Guerra - definiu o historiador.

A coletiva começou por volta das 16h e durou duas horas. Estavam presentes o comandante da expedição, Vilfredo Shürmann, sua esposa, Heloísa Schürmann, e toda a tripulação, inclusive o filho do casal, David Shürmann, além dos pesquisadores da Univali e da empresa CPE Coastal Planning. 
  

DIÁRIO CATARINENSE

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