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Empresa que administra Usina de Fukushima adverte sobre radioatividade acima do normal

09 Mai 2011 - 11h01

No Nordeste do Japão, a empresa Tokyo Electric Power (Tepco), que administra a Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, detectou níveis de radioatividade 130 vezes acima do normal no solo da central.

A empresa identificou a substância estrôncio-90, que é radioativa, pode provocar câncer e fragilizar os ossos quando inalada. Os especialistas colheram amostras de três áreas diferentes da usina. As amostras de terra foram recolhidas em 18 de abril, a 500 metros dos reatores 1 e 2, cujos sistemas de refrigeração foram afetados pelo terremoto seguido por tsunami, em 11 de março.

Nesse mês, já havia sido detectado estrôncio na terra e nas fábricas localizadas a mais de 30 quilômetros da usina. O diretor do Centro de Análises Químicas do Japão, Yoshihiro Ikeuchi, disse que existe risco de contaminação. Mas, segundo ele, a ameaça é reduzido, caso a substância seja transportada pelo vento.

Ikeuchi recomendou que os técnicos e peritos que atuam na usina usem máscas para evitar riscos de contaminação por estrôncio. Ele alertou ainda para a necessidade de se medir e monitorar a qualidade do ar.

Os trabalhadores da Tepco conseguiram avançar nesta segunda-feira no edifício onde está instalado um reator da central nuclear de Fukushima. A empresa de energia elétrica informou que pretende instalar barreiras antirradiação para proteger os funcionários que estão construindo um novo sistema de resfriamento.

Quase dois meses depois do acidente nuclear, os operários atuam agora diretamente no edifício do reator 1 da central de Fukushima Daichi (Fukushima Nº 1), que ainda continua instável.


Durante a manhã, sete técnicos e dois diretores da agência de segurança nuclear passaram alguns minutos no edifício.

- É a primeira etapa para preparar a instalação de um sistema de resfriamento - declarou um porta-voz da Tepco.

A empresa divulgou fotos dos funcionários, com máscaras de gás e roupas de proteção, que trabalham no edifício de um dos reatores gravemente afetados pelo terremoto e tsunami que arrasaram o nordeste do Japão no dia 11 de março.

A Tepco informou que estuda a instalação de barreiras contra a radiação, além de outros equipamentos, para proteger os trabalhadores no local, onde a radioatividade varia entre 100 e 700 milisieverts por hora.

Mas, segundo a operadora, os níveis de radiação continuam "estáveis e leves" perto do local desde a abertura do edifício, no domingo à noite.

A Tepco pretende construir um novo sistema de resfriamento em circuito fechado até o exterior do reator para regular a temperatura e impedir o vazamento de água contaminada. A operadora espera concluir o trabalho no prazo de um mês, segundo a imprensa, com o objetivo final de estabilizar a situação até janeiro de 2012.

Até o momento, as equipes da Tepco, auxiliadas por bombeiros e militares, esfriaram os reatores com caminhões-tanque e sistemas provisórios muito precários. A grande quantidade de água radioativa que inunda o local deve ser bombeada constantemente.

Fonte: Clic RBS

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