Dia da mulher
Dia Internacional da Mulher
O fato foi relembrado em uma manifestação em 1857 que exigia o voto feminino e fim do trabalho infantil. Dois anos depois, em uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que 8 de março seria o “Dia Internacional da Mulher”. Porém, só em 1975 a ONU (Organização das Nações Unidas) passou a comemorar o Dia da Mulher nessa data.
A partir de então, a data vai além de mandar flores e chocolates, a ideia é conservar, reafirmar e promover conquistas e direitos. As mulheres vêm lutando pela igualdade de gênero, onde elas e homens tenham os mesmos direitos (salários iguais, liberdade de expressão etc.).
As lutas do passado, geraram grandes conquistas nas últimas décadas. Com uma voz mais ativa dentro da sociedade, elas conseguiram a criação da Lei Maria da Penha e a Inclusão do Feminicídio no Código Penal.
Em 7 agosto de 2006, foi sancionada pelo ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva a Lei Maria da Penha. Ela aumenta o rigor das punições às agressões contra a mulher, quando ocorridas no ambiente doméstico ou familiar.
O nome da lei é uma homenagem à Maria da Penha Maia Fernandes, uma farmacêutica cearense que sofreu duas tentativas de assassinato por seu marido, em 1983. Por causa das agressões, Maria ficou paraplégica e lutou para que seu ex-marido fosse condenado, fato que aconteceu a dezenove anos depois. Atualmente, Maria tem 71 anos e deve ser indicada para receber o Prêmio Nobel da Paz em 2017.
Porém, ainda a muito caminho para percorrer. O mundo ainda tolera a violência contra a mulher e a ideia de inferioridade ao homem ainda está ativa. O Fórum Brasileiro de Segurança Pública divulgou que a cada hora, 503 mulheres são agredidas fisicamente no Brasil.
Segundo a pesquisa DataSenado sobre violência doméstica e familiar (2015), no Brasil, uma em cada cinco mulheres já foi espancada pelo marido, companheiro ou ex-namorado.