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Detentos da Penitenciária de São Pedro de Alcântara estão marcados para morrer

27 Mai 2011 - 11h07

Pelo menos três perguntas intrigam quem investiga as onze mortes na Penitenciária de São Pedro de Alcântara só neste ano: Que ligação têm esses crimes? Elas foram ordenadas por alguém? Qual o perfil das vítimas?

A Polícia Civil e o Departamento de Administração Penal ainda engatinham nas investigações. Mas algumas possíveis respostas estão nestas páginas. Uma pista pode ser a temida lista com 50 nomes, supostamente criada pelo crime organizado mas nunca encontrada, deixa presos, seus familiares e até agentes prisionais assustados. A própria direção da cadeia transferiu, desde abril, após a quinta morte, 50 detentos. Todos teriam relatado ameaças de morte.

Depoimentos de dois presos que, dizendo-se marcados para morrer, foram transferidos, também reforçam a tese de que os assassinatos não são mero acaso. Teoria confirmada por familiares de dois dos detentos assassinatos. Eles garantem: os presos sabiam que estavam marcados para morrer. A maioria, por dívida de drogas. Ou um gesto de ameaça da facção criminosa, que estaria exigindo o retorno de 21 líderes, transferidos para longe de SC. Outra hipótese para a matança: uma reação ao anunciado e cumprido corte de regalias, como redução do número de televisões e mais rigor na entrada da comida que é levada por familiares dos presos.

Na primeira vez que teve acesso à parte interna da penitenciária, o Diário Catarinense dá detalhes da maneira como os assassinatos se repetem. E mostra também o local onde quase metade dos assassinatos aconteceu.


O inquérito das mortes de Alessandro da Veiga, Fernando Ribeiro, Diógenes Vieira, Fernanda Pinheiro, Edson Onofre e Luiz Fernando de Souza, ainda não foram concluídos pela Polícia Civil. De acordo com o delegado Carlos Passos, de São José, mesmo os concluídos estão sendo analisados para tentar descobrir se há relação entre os crimes.

- A investigação está apurando isso e qual seria a motivação dos registros. Pode ser uma facção, pode ser pontual ou uma forma de revolta - conta Passos.

O problema tem sido a dificuldade na identificação da autoria. Para o delegado, não há como saber se existe, ou não, a relação sem esta definição.

- No homicídio de Luiz Fernando, por exemplo, três presos foram trazidos à delegacia para assumir o crime, mas nenhum foi o autor. Eles não assumiram. Tinham 67 presos no pátio naquele dia. Queremos ouvir todos. A cortina do teatro da penitenciária são os muros e as notícias que sabemos aqui fora. O que queremos descobrir é o que acontece lá dentro.

O diretor da penitenciária, Carlos Alves, diz saber da existência de lideranças nos pavilhões. Estes homens, segundo eles, têm ligação com as mortes dentro da cadeia, e foram isolados. Ele percebe ligação entre os assassinatos. Mesmo que seja a rebeldia pela redução das regalias.

Fonte: DIÁRIO CATARINENSE

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