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Investigação

Delegado do Idoso vai comandar investigação de acidente

21 Jul 2011 - 12h32



O delegado de Polícia Civil, Adriano Spolaor, assumiu as investigações para saber as causas do acidente com o helicóptero do empresário Gilberto Menel. Na tarde desta segunda-feira, ele repassou o caso ao delegado da Mulher e Idoso, Marco Aurélio Marcucci. O motivo é que um dos mortos (Gilberto Menel) tem mais de 60 anos. Ele recebeu material e diz que serão ouvidas várias testemunhas e pessoas que estiveram no local do acidente. Nesta segunda-feira, a filha do pedreiro morto no acidente, Monike Melchioretto, falou com o repórter policial Dias Gomes.

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O sábado foi dedicado à coleta de informações que pudessem explicas as causas do acidente que matou três pessoas em Jaraguá do Sul, na manhã desta sexta-feira, dia 15. O trabalho foi coordenado por uma equipe do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos, que chegou a cidade para investigar as causas do acidente.


A movimentação de helicópteros na região do acidente, na localidade de Tifa Rio Alma também foi grande durante todo o dia. O helicóptero Águia da Polícia Militar fez vários sobrevoos para auxiliar na avaliação da área onde estão os destroços da aeronave que caiu. O trabalho desta equipe está concluído e não serão divulgadas informações sobre o levantamento, que corre em sigilo. O trabalho do serviço se restringiu a levantar qual era a rota do helicóptero Esquilo, o destino final e os dados de quem estava no equipamento no momento do acidente. Já as informações sobre as causas do acidente fazem parte de um levantamento mais complexo, que passará inclusive pela avaliação operacional do helicóptero, até mesmo do motor. O mecânico do Esquilo B3, Marcelo Moraes, havia informado na sexta-feira, que a aeronave não tinha caixa preta, o que foi confirmado pela perícia deste fim de semana.

PREFEITA DECRETA LUTO DE TRÊS DIAS

Ainda na tarde de sexta-feira, após o acidente, a prefeita Cecília Konell decretou luto oficial de três dias em Jaraguá do Sul pelas vítimas do acidente. O empresário José Gilberto Menel foi vereador e candidato a vice-prefeito da cidade, nas eleições de 1996. A irmã, Maristela Menel, também já foi vereadora e atualmente ocupa o cargo de secretária de Habitação e Regularização Fundiária de Jaraguá do Sul. Centenas de pessoas acompanharam o velório dele, no Noviciado Nossa Senhora das Graças, na Barra do Rio Cerro, antes de ser cremado em Balneário Camboriú, no Crematório Vaticano, o que aconteceu na metade da tarde deste sábado. Autoridades políticas e empresários também se fizeram presentes.

Trabalhando há pouco mais de seis meses com o empresário Gilberto Menell, o piloto Álvaro Pisetta Júnior, estava feliz por estar de volta a Jaraguá do Sul, depois de ter exercido a profissão no Nordeste do Páis. O corpo do piloto de 40 anos foi sepultado no Cemitério da Vila Lenzi, no começo da tarde de sábado. Ele não era casado e morava com a mãe e irmão no bairro Chico de Paulo.

O corpo do pedreiro Erico Melchioretto, de 48 anos, foi velado na capela Maria Leier e sepultado no Cemitério do Centro. Parentes e amigos acompanharam a cerimônia sob forte emoção. Como disse o próprio cunhado Lourival Petter, que ouviu o helicóptero bater nas árvores no momento do acidente e foi avisar do ocorrido na empresa Nanete Têxtil, disse que Erico nunca tinha viajado de helicóptero e sentia medo. Mas, na manhã de sexta-feira, o mesmo teria ligado para a filha, por volta das 8h, e pedido para que ela rezasse por ele, que viajaria com Menel até a cidade de Navegantes. O voo durou menos de cinco minutos. O secretário da Defesa Civil, Jair Alquini, contou que Erico era seu amigo de infância na localidade de Ribeirão Grande do Norte. "Era um excelente pedreiro e carpinteiro", lembrou Alquini ao comentar que Erico foi um dos que coordenou a construção de um hotel no Ribeirão Grande.

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Os corpos das três vítimas serão sepultados neste sábado. O do piloto Álvaro Pisetta Júnior, 38 anos, no Cemitério da Vila Lenzi - onde está sendo velado -, às 15h30. O do pedreiro Erico Melchioretto, 48, no Cemitério do Centro, às 15h (o velório acontece na capela mortuária Maria Leier). E o do empresário José Gilberto Menel está sendo velado no Noviciado Nossa Senhora das Graças, na Barra do Rio Cerro, até às 14h30, e será cremado em Balneário Camboriú, ainda nesta tarde.

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Terminou por volta das 17h30 o resgate das três vítimas do acidente com um helicóptero Esquilo de propriedade do empresário José Gilberto Menel. O acidente ocorreu por volta das 9h30, depois que ele decolou da empresa têxtil do empresário, que ficar há cerca de três quilômetros do local da queda, na localidade de Tifa Alma, às margens da SC 416, que liga Jaraguá do Sul a Pomerode. Um agricultor que cortava pasto no alto do morro ouviu o barulho do helicóptero e em seguida os estampidos de galhos das árvores quebrando. Segundo ele, o motor não falhou e nem saia fumaça do helicóptero, conforme contaram outras testemunhas do acidente. "Tinha muita neblina e não dv pra ver nada", contou. Lourival Guido Petter, disse que imediatamente foi até a casa de um vizinho e pediu que o mesmo o levasse até as duas empresas têxteis da região que possuem helicópteros.

Para a surpresa dele, ao chegar na Nanete Malhas, que fica ao lado da rodovia, recebeu a informação que além do piloto e do empresário José Gilberto Menel, estava viajando para Navegantes o seu próprio cunhado, Erico Melchioretto, de 48 anos. Lourival retornou ao alto do morro e localizou o helicóptero, que bateu nas árvores e ficou sobre um taquaral, depois de ter atingido a montanha. "Achei o corpo dele (cunhado) de bruços e virei, reconheci que era o Erico" disse. Ainda de acordo com ele, o cunhado disse que faria a viagem até Navegantes com o empresário nesta sexta-feira e que estava com bastante medo, por ser a primeira vez que viajaria com equipamento destes.


A partir daquele momento, começaram as buscas pelo helicóptero, que foi localizado por volta das 13h20 pelo Águia da Polícia Militar e também pelo helicóptero da Malwee Malhas, que auxiliaram nas buscas. Enquanto isso, bombeiros, defesa civil, policiais militares e voluntários faziam buscas por terra, usando também quadriciclos para facilitar o deslocamento em meio à mata bastante fechada. Durante o período da tarde, um helicóptero da Força Aérea Nacional também prestou auxílio e deve trabalhar no resgate dos restos da aeronave acidentada para que seja periciada. O filho do empresário, Júlio Menel, foi até o ponto onde o helicóptero com o pai, o piloto e o pedreiro bateu. As causas do acidente podem estar ligadas diretamente às condições do tempo, segundo o mecânico do helicóptero, que acompanhou as buscas desde o período da manhã. Marcelo Moraes disse que o helicóptero foi adquirido pelo empresário no fim de 2010 e que estava com 98 horas de voo.

O transporte dos corpos desde o alto do morro até um terreno na parte mais baixa da comunidade foi feito pelo helicóptero Águia da Polícia Militar. Um a um, eles foram içados do meio do mato e levados até a área de pouso improvisada onde a funerária que faz o serviço para o IML recebia e os transportava para a necropsia. O primeiro corpo a chegar foi o do pedreiro Erico Melchioretto, de 48 anos. O cunhado e a sobrinha, acompanharam o procedimento. Em seguida, chegou o corpo do piloto Álvaro Piseta Júnior e, por último, o empresário e ex-vereador José Gilberto Menel, de 62 anos. Os corpos devem ser sepultados neste sábado, dia 16. De acordo com testemunhas, o empresário levaria o pedreiro para a cidade de Navegantes para fazer um serviço particular e, depois pegaria os netos para passar o fim de semana com ele na mesma cidade.

(ROGÉRIO TALLINI)

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O acidente aconteceu na manhã desta sexta feira,15, com o helicóptero de propriedade da empresa Nanete têxtil, que saiu de Jaraguá do Sul às 9h22 com destino à cidade de Navegantes. A queda da aeronave ocorreu numa área de difícil acesso que fica numa região de morros e mata nativa na região Ribeirão Alma, próximo ao limite de Massaranduba. Conforme as primeiras informações de integrantes das equipes de resgate, a aeronave teria colidido num morro, que tinha muitas pedras. Na hora do vôo havia neblina nessa região. As três pessoas que estavam no helicóptero morreram. O piloto Álvaro Pisetta Júnior, 38, o empresário José Gilberto Menel,62, e o pedreiro Érico Melchioretto.43. Os corpos foram resgatados pelos helicópteros da Policia Militar e da Força Aérea Brasileira e levados para o IML de Jaraguá do Sul. A Aeronáutica vai investigar a queda. Peritos do Serviço Regional de Prevenção de Acidentes Aéreos de Porto Alegre e devem chegar para investigar as causas do acidente.
Segundo o Major Nelson Henrique Coelho, comandante da 2ª Companhia do Batalhão de Aviação da Polícia Militar, a maior dificuldade no resgate foi a neblina. José Gilberto Menel era filho de Angelo Menel e Ester Valentim Menel. Nascido em 08/08/1949 em Jaraguá do Sul. Ele esteve entre os empresários que fizeram parte do movimento de revitalização do hospital São José.

Os destroços do helicóptero Esquilo, do empresário José Gilberto Menel, foram encontrados por volta das 13h30, no alto do morro do Rio Alma, na localidade de Rio Cerro. O comandante Bunn, do helicóptero da Malwee Malhas, falou ao vivo na Rádio Jaraguá AM, assim como o industrial Wandér Weege, que acompanhou as buscas. De acordo com o comandante, o helicóptero não caiu, mas bateu no morro. Ouça.

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Ouça algumas entrevistas feitas pela reportagem da Rádio Jaraguá nesta manhã. Testemunhas ouviram barulho do helicóptero falhando e soltando bastante fumaça.

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