hortaliças
Cultivo e remissão na horta do Presídio
A área em frente aos muros Presídio Regional de Jaraguá do Sul, no bairro Jaraguá 84, ganhou novo aspecto com a generosa horta que surge aonde antes só havia mato e barranco. Hortaliças e legumes variados hoje contribuem para alimentação da unidade penal. Mas a ideia deu tão certo que os idealizadores da iniciativa já pensam em ampliá-la e fornecer alimento saudável para escolas e creches da região.
“Outro fator deste trabalho é contribuir para a ressocialização do apenado já que propicia, de certa forma, uma profissão e fazer com que ele se sinta mais útil no retorno dele à sociedade”, destacou o chefe de Segurança da unidade prisional jaraguaense, Wellington Lima. “A cada três dias trabalhados o preso ganha um dia de remissão. Com o tempo ele vai reduzindo seu tempo de condenação.”
A existência da horta no ambiente carcerário do município não é novidade. O policial militar da reserva José Amarildo Pasdiora, que coordena este trabalho junto aos presos, explica como a iniciativa começou. “É projeto que já vinha sendo cogitado há algum tempo. Aliás já havíamos tido uma horta na área onde está a ala C, há algum tempo mas com a ampliação do presídio ele foi desativada.”
A iniciativa foi retomada no começo deste ano quando a direção do Presídio resolver aproveitar os espaços ociosos no entorno da unidade. Agora para utilizar essas áreas sem uso estamos fazendo nesta área em frente ao complexo. Para isso, temos a nossa mão de obra que são os apenados. E a Prefeitura, através da Agricultura, nos dá o máximo de apoio e hoje está funcionando muito bem”, disse Pasdiora. Ele comenta que não existe um número de apenados envolvidos no projeto. “Normalmente, são pessoas que cumprem penas mais leves como os presos por não pagar alimentícia.”
Já o secretário de Desenvolvimento Rural e Abastecimento da Prefeitura de Jaraguá do Sul, Daniel Peach, que a iniciativa não só continuará recebendo apoio municipal como poderá ser ampliada. “ É um trabalho importantíssimo essa parceria entre a Secretaria e o Departamento Prisional do Estado no qual a gente colocou áreas vagas à disposição da mão de obra cedida presídio. Com isso, estamos fazendo um trabalho legal de produção de hortaliças aqui no presídio. Temos a ideia de aumentar essa produção para repassar para as creches das escolas municipais.”
Hoje, as mudas das hortaliças que serão utilizadas brevemente são acondicionadas numa estrutura anexa à fábrica de pré-moldados mantida pelo próprio presídio. “A próxima etapa deveremos colocar uma estufa aqui para a produção de mudas para nosso projeto de hortas comunitárias e também para hortas escolares. Mais para frente, se tudo der certo, pretendemos também montar uma produção de flores para os canteiros da cidade”, argumentou Peach.
Composto – O secretário também ressaltou que hortas comunitárias como a existentes no presídio e no bairro Água Verde já utilizam um condicionador de solo, que contribui muito no desenvolvimento das plantas cultivadas. “Trata-se de um composto orgânico feito a partir de resíduo do LODO da fabricação de papel, próprio para ser usada na agricultura”, ponderou o secretário. Segundo ele, este fertilizante foi doado pela empresa Ambipar, da cidade de Três Barras.
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