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Presos estudam e trabalham dentro e fora do presídio

17 de Ago 2018 - 13h48

O Presídio Regional de Jaraguá do Sul que tem capacidade para 350 presos, está com uma população carcerária de 557 apenados (número do dia 15/08/2018). A exemplo de praticamente todas as unidades prisionais do país, está superlotado. E de acordo com o administrador da unidade, Cristiano Castoldi, “mais de 70% foram presos por questões relacionadas às drogas”. No entanto, ele ressalta que investimentos são feitos para oferecer boas condições aos apenados. Houve a construção de uma nova unidade, mais segura, onde estão 220 presos. Uma unidade de saúde bem equipada evita que os presos sejam retirados do presídio para se tratar. E quem tem bom comportamento pode participar de atividades como trabalho, estudo e leitura, que permitem reduzir o tempo da pena. Atualmente 220 presos participam desses programas.

Destes, 170 prestam serviços para empresas conveniadas e outros 50 trabalham na cozinha, limpeza e manutenção do presídio. Outros 34 prestam serviço para prefeitura em diversos setores, como obras e limpeza urbana. Quem trabalha também pode estudar, e pelo menos 138 frequentam a sala de aula. Três fazem curso superior em faculdades do município – um estuda farmácia, outro faz administração e um estuda tecnologia em logística. Outros 95 apenados cursam os ensinos fundamental e médio, enquanto duas turmas, de 20 alunos cada, fazem parte dos recém-criados cursos do Pronatec de auxiliar de cozinha e eletricista (os cursos do Pronatec começaram em agosto de 2018). “Em setembro está programado um curso de pedreiro com uma turma de 20 presos”, adianta Castoldi.

O projeto de remição da pena através da leitura, que começou em 2016, tem hoje 130 participantes. Segundo a professora Karin Eisenbraun Rigon Martins da Silva, os apenados recebem os livros na cela e após um mês, são chamados para fazer uma resenha interpretativa e responder algumas questões sobre o que leram. É na biblioteca com cerca de 1,6 mil livros que a prova é aplicada. “Os assuntos que mais interessa a eles são de auto ajuda, religião e literatura”, diz Karin. Para cada livro aprovado, é possível reduzir em até quatro dias por mês, o tempo da pena. E tem até fila de espera. “Se tivéssemos mais professores poderíamos atender mais interessados”, diz.

 

A possibilidade de reduzir o tempo de permanência encarcerado é um dos fatores motivadores da participação nesses programas. Para cada três trabalhados ou 12 horas estudando, reduz um dia no tempo da pena. Na avaliação do administrador, independentemente da motivação, os resultados são positivos. Pois traz um clima menos tenso para todos e cria a expectativa naqueles que não fazem parte dos programas, que passam a ter bom comportamento para poder ingressar e obter os benefícios. “E todos acabam ganhando com isso”, afirma. A última rebelião registrada no presídio regional de Jaraguá do Sul foi em 2010 e a última fuga ocorreu em 2014.

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