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ESPORTE

Kipchoge vence Maratona de Londres e brasileiro faz índice para Tóquio-2020

28 Abr 2019 - 13h26

Considerado o maior fundista da atualidade, o queniano Eliud Kipchoge confirmou seu favoritismo neste domingo e venceu a 39ª edição da Maratona de Londres, na Inglaterra, com a melhor marca da prova e a segunda melhor da história: 2h02m37s, inferior apenas ao tempo de 2h01m39s, que também pertence ao queniano e foi conquistado em Berlim, na Alemanha.

O brasileiro Daniel Chaves foi o 15º colocado na prova na capital britânica e alcançou o índice para a Olimpíada de Tóquio-2020 estabelecido pela Federação Internacional de Atletismo (IAAF).

Porém, para ir aos Jogos Olímpicos, Chaves depende da confirmação da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), que ainda não divulgou os critérios de convocação para os brasileiros. A marca classificatória é 2h11m30s, e Chaves correu em Londres para 2h11m10s, mais de dois minutos mais rápido do que seu antigo melhor tempo.

Kipchoge venceu a corrida pela quarta vez e se tornou o único fundista a alcançar o feito. O recorde anterior da maratona londrina, que teve a participação de 42 mil corredores na manhã deste domingo, era de 2h03m05s e havia sido estabelecido pelo queniano em 2016.

O etíope Mosinet Geremew, que conseguiu a terceira melhor marca da história de uma maratona com 2h02m55s, foi o segundo colocado, e o bronze ficou com Mule Wasihun (02h03m16s), também da Etiópia, e que terminou a corrida em 2h03m16s.

Mo Farah, que chegou a desafiar Kipchoge, largou muito rápido, mas sofreu no final, abaixou seu ritmo e acabou cruzando a linha de chegada em quinto, com o tempo de 2h05m39s - foi o britânico mais bem colocado.

Bicampeão olímpico dos 5 mil metros e 10 mil metros, Mo Farah se envolveu em polêmica durante a semana, às vésperas da maratona, ao afirmar que havia sido furtado no hotel no qual ficou hospedado durante os três meses de treinamento na Etiópia. Ele reclamou que Haile Gebrselassie, dono do hotel e um dos maiores fundistas da história, nada fez sobre o caso. Em entrevista ao jornal britânico The Guardian, o etíope rebateu e acusou Farah de ter agredido um casal de atletas, além de ter ido embora sem pagar a conta referente à hospedagem de 3 mil dólares (R$ 11.800).

FEMININO - Entre as mulheres, também deu Quênia no degrau mais alto do pódio com a vitória de Brigid Kosgei. Ela fez seu melhor tempo ao cravar 2h18m20s, mas passou longe do recorde da prova, que é de 2h15m25s e pertence à britânica Paula Radclifee. A também queniana Vivian Cheruiyot foi a segunda colocada (2h20m14s) e a etíope Roza Dereje completou o pódio (2h20m51s).

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