ECONOMIA

Taxas futuras de juros oscilam com dólar sem direção única

22 Fev 2019 - 10h59Por Silvana Rocha

Os juros futuros oscilam sem direção única, perto da estabilidade, diante do vaivém do dólar ante o real entre margens estreitas na manhã desta sexta-feira, 22. A moeda americana voltou a exibir viés de alta no mercado à vista, mas seguia em baixa no mercado futuro (contrato de março). Os volumes de negócios ainda estão reduzidos. Na quinta, as taxas futuras fecharam perto da estabilidade, mas avançaram na sessão estendida.

No foco local segue a reforma da Previdência em meio a receios sobre a tramitação da proposta no Congresso, monitorando como será a barganha com os parlamentares para que o texto seja aprovado. Segundo o colunista Bernardo Mello Franco, do jornal O Globo, o Centrão está pedindo cota de até R$ 10 milhões por deputado.

De acordo com o colunista, cada deputado novato teria direito a indicar R$ 7,5 milhões em obras e repasses federais, enquanto para os reeleitos, a cota seria de R$ 10 milhões. Além disso, governadores já disseram esta semana que o governo federal não tem votos para aprovar o texto na forma como foi enviado ao Congresso e que será necessário fazer ajustes.

Já a influência do exterior é positiva, com investidores esperançosos de que haverá um acordo ao final das negociações comerciais entre Estados Unidos e China.

Às 9h38, o DI para janeiro de 2020 estava em 6,435%, de 6,430% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2021 indicava 7,08%, igual ao ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2023 tinha viés de alta a 8,22%, de 8,19% no ajuste de ontem. E o DI para janeiro de 2025 indicava 8,75%, de 8,71% no ajuste de ontem. No câmbio, o dólar à vista subia 0,07%, a R$ 3,7623. O dólar futuro para março recuava 0,21%, a R$ 3,7620.

Mais cedo, o IBGE informou que a taxa de desemprego caiu em 6 das 27 unidades da Federação no 4º trimestre ante o terceiro trimestre de 2018.

Também a confiança do consumidor caiu 0,5 ponto em fevereiro ante janeiro, na série com ajuste sazonal. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) desceu a 96,1 pontos, após quatro meses seguidos de avanço, período em que acumulou um aumento de 13,5 pontos.

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