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ECONOMIA

Prisão de executiva não terá forte impacto no acordo com China, diz Lighthizer

09 Dez 2018 - 19h09

O representante de Comércio dos Estados Unidos, Robert Lighthizer, disse que a detenção da diretora financeira da gigante de telecomunicações chinesa Huawei, Meng Wanzhou, "não deverá ter forte impacto" nas negociações entre EUA e China. A executiva foi presa no dia 1º de dezembro no Canadá, a pedido do governo norte-americano. "É totalmente separado de qualquer coisa que eu trabalhe", disse ele. "Então, para nós, não tem relação. É justiça criminal", acrescentou Lighthizer, que está a frente do acordo entre os dois países.

O líder do governo Trump no acordo com a China disse ainda que os EUA vão manter o prazo de 90 dias para a conclusão de um acordo duradouro e que, se nenhuma meta for atingida, os EUA voltará a impor tarifas retaliatórias sobre as importações chinesas. "Se houver um acordo a ser feito, nós o conseguiremos. O presidente (Donald Trump) quer que façamos um acordo. Tem de ser monitorado, não podem ser apenas promessas vagas como vimos nos últimos 25 anos", acrescentou Lighthizer, em entrevista à emissoras televisivas neste domingo.

Considerado um linha-dura da administração Trump, Lighthizer, enfatizou que "se não conseguir uma solução satisfatória" até o final do período de 90 dias, que começou a contar em 1º de dezembro, as tarifas retaliatórias sobre produtos chineses aumentariam de 10% para 25%.

Na semana passada, durante a cúpula do G-20 na Argentina, os presidentes Donald Trump e Xi Jinping acordaram uma trégua comercial entre as potências. O cessar-fogo inclui a redução das tarifas sobre automóveis importados dos EUA pelo governo chinês e compras pela China de grandes quantidades de bens e serviços dos EUA. Autoridades de ambas as nações disseram que nas próximas semanas a China irá anunciar compras de soja e de gás natural. Fonte: Dow Jones Newswires

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