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ECONOMIA

Porta-voz: intenção é que outros modais de transporte venham a ser reforçados

16 Abr 2019 - 21h15Por Amanda Pupo, Lorenna Rodrigues e Felipe Frazão

O porta-voz do Planalto, Otávio Rêgo Barros, afirmou nesta terça-feira (16) a jornalistas que o governo vem realizando estudos para buscar um maior reforço de infraestrutura a outros tipos de modais no País, que não o rodoviário, citando como exemplo as ferrovias e a cabotagem. A declaração foi dada em resposta ao que o governo está planejando para o transporte no Brasil.

"A intenção é estabelecer uma adequação que possa permitir que a questão rodoviária seja cada vez mais diminuída no amplo espectro de modais de transporte, e que outros modais venham a ser reforçados. Não há prazo, é estudo que demandará aprofundamento, planilha de custos", disse Barros.

Ao ser questionado sobre se o governo está preparado para a eventualidade de uma nova greve dos caminhoneiros, o porta-voz respondeu que "alternativas estão sendo estudadas", e que "à medida que elas forem sendo consolidadas e decididas elas serão apresentadas", especialmente à categoria.

Mais cedo nesta terça-feira, na tentativa de atender demandas dos caminhoneiros que ameaçam uma nova paralisação, o governo federal anunciou uma série de medidas consideradas estruturantes para atender o setor. Entre elas estão a criação de uma linha de crédito do BNDES para caminhoneiros autônomos que tenham até dois caminhões por CPF, de R$ 30 mil.

Sobre esta medida, o porta-voz foi questionado sobre eventuais perigos de o governo adotar uma política de crédito para a categoria. Ele respondeu apenas que os estudos estão em "consonância" com a política liberal do governo Bolsonaro.

"Quem não olha para o passado, não vê futuro e não vê presente. O que nós estamos a desenvolver é um estudo continuado a fim de apresentar propostas que estejam em consonância com a política liberal desencadeada pelo nosso presidente, e ao mesmo tempo não incorra nos erros do passado que possam provocar crises pelas quais no passado recente tivemos que enfrentar", disse Barros.

Segundo ele, em torno deste crédito, não foi esclarecido quais serão as técnicas de desembolso pelo BNDES, como, por exemplo, os juros que são aplicados. "Não foi esclarecido quais as técnicas para o desembolso dessa verba de forma, que eu fico a te dever", respondeu.

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