ECONOMIA

Otimistas, 72,9% dos industriais pretendem aumentar produção, diz Fiesp

11 Fev 2019 - 14h39Por Caio Rinaldi

Os industriais paulistas estão otimistas com o horizonte de negócios em 2019, revela pesquisa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) com mais de 500 executivos do setor. Conforme o levantamento, 72,9% estão otimistas em relação ao ano e pretendem aumentar a produção. Em 2018, a parcela de empresários otimistas era menor, de 60,9%.

A decisão de aumentar a produção ainda no primeiro semestre foi citada por 68,2% dos industriais consultados. Do total, 67,2% esperam ampliar as vendas no mercado interno e 51,3% acreditam que irão aumentar suas exportações. "Essa percepção positiva está em todos os setores da economia. Agora, cabe a nós, sociedade e governo, arregaçarmos as mangas e tornar realidade esse otimismo", afirma o presidente da Fiesp, Paulo Skaf.

Em relação à contratação de novos profissionais, 41,2% pretende aumentar o quadro de funcionários na primeira metade do ano, no melhor patamar desde 2011. Por tamanho, 44,8% das pequenas pretendem ampliar o quadro de empregados, ante 31,1% das indústrias médias e 37,9% das grandes.

Os industriais se mostraram otimistas com as perspectivas econômicas do País, a partir de um novo governo. Expressivos 92,4% dos consultados esperam aprovação da reforma da Previdência, com 60,9% já neste ano.

Ao mesmo tempo, 89,1% acredita que o governo implementará uma reforma tributária, com 71% apostando em aprovação já em 2019 ou 2020. Neste critério, ampla maioria (93,6%) avalia que o governo não aumentará a carga tributária, mesmo diante de sérias dificuldades fiscais do País.

O custo do crédito deverá ser reduzido, conforme avaliação de 87,9%, enquanto outros 75,8% esperam que o governo mantenha o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) como importante catalisador da atividade industrial.

Os industriais ainda esperam aumento dos incentivos para investimentos (62,1%), à inovação e ao desenvolvimento tecnológico (63,0%) e a criação de uma nova política industrial (64,0%).

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