ECONOMIA
Juros têm viés de baixa após acordo com caminhoneiros e aposta em votação na CCJ
Os juros futuros mostram viés de baixa, em meio a oscilações do dólar ao redor da estabilidade desde cedo. Pouco antes do fechamento deste texto, a moeda americana voltou para o lado positivo.
O recuo dos caminhoneiros na ameaça de greve e a expectativa de que a reforma da Previdência seja votada nesta terça-feira, 23, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara abrem espaço para os ajustes, segundo operadores de renda fixa. Na segunda-feira, as taxas fecharam com viés de baixa, perto dos ajustes, e giro fraco.
Nesta manhã, o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, negou, em entrevista à Rádio CBN, que haja sigilo dos estudos que embasam a reforma da Previdência e disse que é do interesse do governo a "transparência absoluta" dos documentos na comissão de mérito.
No radar hoje está ainda o julgamento de um recurso em que o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pede que seja revista a condenação de 12 anos e um mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro imposta no caso do "tríplex do Guarujá".
Às 9h43, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2021 caía a 7,00%, ante 7,01% do ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2023 estava a 8,18%, de 8,20% do ajuste de ontem. E o DI para janeiro de 2025 cedia a 8,74%, de 8,75% no ajuste anterior.
No câmbio, o dólar à vista voltava a exibir leve alta, aos R$ 3,9388 (+0,15%). O dólar futuro para maio subia 0,08%, aos R$ 3,9410.
Mais cedo, o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) desacelerou de 0,79% para 0,69% da segunda quadrissemana de abril para a terceira medição do mês.