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ECONOMIA

IGP-M na 2ª prévia de fevereiro sobe 0,55% ante -0,01% na 2ª prévia de janeiro

19 Fev 2019 - 11h47Por Daniela Amorim

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 0,55% na segunda prévia de fevereiro, após ter recuado 0,01% na segunda prévia de janeiro. A informação foi divulgada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice acumulou elevação de 0,55% no ano de 2019 e avanço de 7,24% em 12 meses.

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a segunda prévia do IGP-M de fevereiro. O Índice de Preços por Atacado (IPA-M), que representa os preços no atacado, subiu 0,73%, ante um recuo de 0,26% na segunda prévia de janeiro.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M), que corresponde à inflação no varejo, desacelerou para alta de 0,17% na prévia de fevereiro, depois de um avanço de 0,49% em igual leitura de janeiro.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M), que mensura o custo da construção, também teve aumento menor, de 0,29% na segunda prévia de fevereiro, depois da alta de 0,38% na segunda prévia de janeiro.

O IGP-M é usado para reajuste de contratos de aluguel. O período de coleta de preços para cálculo do índice foi de 21 de janeiro a 10 de fevereiro. No dado fechado do mês de janeiro, o IGP-M teve ligeira alta de 0,01%.

Atacado

Os preços dos produtos agropecuários avançaram 1,44% no atacado na segunda prévia do IGP-M de fevereiro. Na mesma prévia de janeiro, houve redução de 0,58%, informou a FGV.

Os produtos industriais no atacado tiveram alta de 0,50% na segunda prévia de fevereiro, ante recuo de 0,15% na mesma prévia do mês anterior.

Dentro do IPA segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os bens finais subiram 0,81% na segunda prévia deste mês, depois da elevação de 0,59% na mesma prévia de janeiro.

Os preços dos bens intermediários tiveram redução de 0,29% na prévia de fevereiro, ante queda de 1,08% e, igual leitura do mês passado. Os preços das matérias-primas brutas subiram 1,89% na segunda leitura de fevereiro, após diminuição de 0,24% na mesma prévia de janeiro.

Consumidor

As famílias gastaram menos com recreação, vestuário e transportes, o que ajudou a desacelerar a inflação ao consumidor na segunda prévia de fevereiro do IGP-M, informou a Fundação Getulio Vargas. Cinco das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais baixas.

A principal contribuição partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação, que passou de alta de 1,45% na segunda prévia de janeiro para queda de 0,43% na segunda leitura de fevereiro. O item passagem aérea passou de 7,13% para -8,25% no período.

Os demais decréscimos ocorreram nas taxas dos grupos Alimentação (de 0,86% para 0,43%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,50% para 0,20%), Vestuário (de 0,10% para -0,59%) e Transportes (de -0,06% para -0,13%). As maiores influências partiram dos itens hortaliças e legumes (de 4,87% para -2,19%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,99% para -1,04%), roupas (de 0,21% para -0,80%) e gasolina (de -1,41% para -3,33%).

Na direção oposta, houve aumentos nos grupos Habitação (de 0,34% para 0,40%), Comunicação (de 0,07% para 0,33%) e Despesas Diversas (de 0,22% para 0,26%), sob impacto dos itens tarifa de eletricidade residencial (de -0,46% para 0,79%), pacotes de telefonia fixa e internet (de 0,37% para 1,51%) e serviço religioso e funerário (de 0,33% para 0,94%).

Construção

O aumento mais brando nos custos da mão de obra ajudou a conter a inflação da construção na segunda prévia de fevereiro do IGP-M, informou a FGV.

Dentro do INCC-M, o índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços subiu 0,56% na segunda leitura de fevereiro, ante um avanço de 0,32% registrado na mesma prévia de janeiro.

O custo dos Materiais e Equipamentos passou de alta de 0,27% na segunda prévia de janeiro para 0,45% na segunda prévia de fevereiro, enquanto os Serviços aceleraram de 0,50% para 0,98%.

Já o índice que representa o custo da Mão de Obra teve elevação de 0,06% na segunda prévia de fevereiro, depois de ter aumentado 0,43% na segunda prévia de janeiro.

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