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Economia

FIESC e Secretaria de Saúde estudam estratégias para evitar o lockdown

10 Ago 2020 - 12h56Por Da Redação

Técnicos da Secretaria de Estado da Saúde estiveram na Federação das Indústrias (FIESC) na sexta-feira (7) para dar início a um trabalho conjunto que conduza o estado à redução da gravidade da pandemia causada pelo coronavírus. Soluções desenvolvidas pelo SESI, como o CoronaDados, podem contribuir para blindar a população contra a Covid-19. O encontro é um desdobramento da reunião realizada no dia 6 entre o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, e o secretário da pasta, André Motta Ribeiro.

O CoronaDados é um software de monitoramento gratuito criado pelo SESI e que ajuda a identificar casos sintomáticos, para acelerar as ações de segurança. “Há uma série de medidas, de conhecimento adquirido, e queremos atingir a bandeira azul, de preferência, sem o lockdown. Temos condições de contribuir com o governo com as soluções que já desenvolvemos para o setor produtivo e que podem ser replicadas para a população. Temos que ter intervenções precisas”, frisou o diretor de educação e tecnologia da FIESC, Fabrizio Machado Pereira. Atualmente, mais de 400 empresas utilizam a ferramenta que reúne dados de saúde de mais de 35 mil pessoas.

A superintendente de Vigilância em Saúde, Raquel Ribeiro Bittencourt, ressaltou a gravidade da situação. “Estamos num momento pandêmico, ainda em ascensão, com muitos óbitos, mas temos que pensar no cenário pós-pandemia. Ficaremos com o vírus circulando e temos que estar preparados. A nossa meta é a bandeira azul da nossa matriz de risco. O normal será quando estivermos trabalhando com surtos do coronavírus, e não mais esse momento pandêmico”, acrescentou. A equipe da secretaria já atua na revisão das normativas para as atividades econômicas, levando em consideração a matriz de risco ampliada.

Raquel defendeu o uso de tecnologias que auxiliem o monitoramento da saúde da população, como a solução oferecida pela FIESC. “É uma estratégia mais tangível e, aliada à ampliação da testagem, pode ampliar a efetividade do controle da pandemia”, avalia. “Só sairemos dessa situação se multiplicarmos bons hábitos e campanhas promovidas no ambiente de trabalho podem contribuir para isso”, acrescentou.

A médica do trabalho do SESI, Patricia Figueiredo, alertou no encontro que uma das causas de agravamento da pandemia é a busca tardia por atendimento. “Não podemos ignorar sintomas relacionados às síndromes gripais, pois deixamos de obter atenção primária para exigir atendimento de alta complexidade”, disse. 

O grupo de trabalho se reúne novamente na próxima semana com participação das entidades que integram o Conselho das Federações Empresariais (COFEM) e da Associação Catarinense de Medicina.

 

 

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