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ECONOMIA

Evans, do Fed, diz que política monetária dependerá de dados futuros

25 Mar 2019 - 05h41

O presidente da distrital do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) em Chicago, Charles Evans, disse hoje que todas as opções de política monetária estão na mesa agora, diante de incertezas globais.

"Se o crescimento estiver perto de seu potencial e a inflação ganhar força, então mais alguns aumentos de juros podem ser apropriados ao longo do tempo", disse Evans em discurso preparado para um encontro de investidores em Hong Kong.

Por outro lado, "se a atividade desacelerar mais do que o esperado ou se a inflação ou expectativas de inflação ficarem muito baixas, então a política poderá ter de ser mantida inalterada - ou talvez até relaxada - para prover a acomodação que garanta atingir nossos objetivos", afirmou Evans. "Como frequentemente dizemos, a política dependerá dos dados."

Evans vota este ano nas reuniões de política monetária do Fed, que na semana passada decidiu manter seu juro básico na faixa de 2,25% a 2,50% e sugeriu que não elevará as taxas ao longo deste ano. Em 2018, o Fed aumentou juros em quatro ocasiões.

Segundo Evans, o momento exige paciência e a política do Fed será gerenciar riscos, uma vez que os fatores negativos têm pesado mais do que os positivos. Entre os riscos de baixa, Evans citou a desaceleração da economia global, os mercados turbulentos e o aperto nas condições de financiamento.

Evans também se mostrou otimista em relação ao futuro da economia americana.

"Os fundamentos para o crescimento nos EUA permanecem bons", disse. "Se a economia se comportar como espero, veremos crescimento menor em 2019, mas ainda perto da tendência."

Evans comentou ainda que a inflação subjacente deve ficar em torno de 2%, que é a meta do Fed, mas que não haverá "problema" se essa meta for ligeiramente ultrapassada. Fonte: Dow Jones Newswires.

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