ECONOMIA
Etanol sobe em 20 Estados e no DF, diz ANP; preço médio avança 5,29% no País
Os preços médios do etanol hidratado subiram em 20 Estados e no Distrito Federal na semana passada, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Recuaram em outros cinco Estados. Como não houve avaliação no Amapá na semana anterior, não foi feita base de comparação.
Na média dos postos brasileiros pesquisados pela ANP o preço médio do etanol subiu 5,29% na semana passada ante a anterior, de R$ 2,970 para R$ 3,127.
Em São Paulo, principal Estado produtor e consumidor, a cotação média do hidratado avançou 5,89% sobre a semana anterior, de R$ 2,820 para R$ 2,986 o litro. A maior alta semanal, de 6,63%, foi em Minas Gerais.
Na comparação mensal, os preços do etanol subiram em 23 Estados e no Distrito Federal, mas recuaram no Acre e em Roraima. No Amapá também não houve comparação para avaliação mensal.
Na média brasileira, o preço do etanol pesquisado pela ANP acumulou aumento de 5,32% na comparação mensal. O destaque foi a Paraíba, com 13,84% de variação.
O preço mínimo registrado na semana passada para o etanol em um posto foi de R$ 2,44 o litro, em Mato Grosso, e o máximo individual foi de R$ 4,949 o litro, no Rio Grande do Sul. Mato Grosso tem o menor preço médio estadual, de R$ 2,609 o litro, assim como os postos gaúchos registram o maior preço médio, de R$ 4,204 o litro.
Competitividade
Os preços médios do etanol hidratado permanecem vantajosos sobre os da gasolina em apenas três Estados brasileiros - Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais. O levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas considera que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.
Em Mato Grosso, o hidratado é vendido, em média, por 57,77% do preço da gasolina, em Goiás a 69,33% e em Minas Gerais a 69,13%.
Na média dos postos pesquisados no País, a paridade é de 69,43% entre os preços médios do etanol e da gasolina, também favorável ao biocombustível.
A gasolina foi mais vantajosa no Amapá, com a paridade de 94,49% para o preço do etanol.