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ECONOMIA

Dívida Pública Federal sobe 1,15% e fecha março em R$ 3,917 tri, diz Tesouro

26 Abr 2019 - 11h32Por Lorenna Rodrigues

O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) subiu 1,15% em março, quando atingiu R$ 3,917 trilhões. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 26, pelo Tesouro Nacional. Em fevereiro, o estoque estava em R$ 3,873 trilhões.

A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 35,72 bilhões em março. Já as emissões de papéis totalizaram R$ 77,68 bilhões, enquanto os resgates chegaram a R$ 68,98 bilhões, o que resultou em uma emissão líquida de R$ 8,70 bilhões.

A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu 0,87% e fechou o mês passado em R$ 3,764 trilhões.

Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 8,30% maior, somando R$ 153,70 bilhões no terceiro mês do ano.

12 meses

A parcela da DPF a vencer em 12 meses subiu de 15,57% em fevereiro para 16,41% em março, segundo o Tesouro Nacional.

O prazo médio da dívida subiu de 4,13 anos em fevereiro para 4,15 anos no mês passado. O custo médio acumulado em 12 meses da DPF passou de 9,69% ao ano em fevereiro para 9,79% ao ano em março.

Parcela prefixada

A parcela de títulos prefixados na DPF subiu de 31,30% em fevereiro para 32,01% em março. Os papéis atrelados à Selic, por sua vez, diminuíram a fatia, de 37,01% para 35,86%.

Os títulos remunerados pela inflação subiram levemente para 28,01% do estoque da DPF em março, ante 27,85% em fevereiro. Os papéis cambiais elevaram a participação na DPF de 3,84% em fevereiro para 4,11% no mês passado.

Os porcentuais de papéis atrelados a índices de preços e à Selic estão fora das metas do Plano Anual de Financiamento (PAF) para este ano, enquanto o restante está enquadrado. Os papéis remunerados pela Selic devem ficar entre 38% a 42% e, no caso dos que têm índices de preço como referência, a meta é de 24% a 28%. O intervalo do objetivo perseguido pelo Tesouro para os títulos prefixados em 2019 é de 29% a 33%. No de câmbio, de 3% a 7%.

Estrangeiros

Os estrangeiros aumentaram a participação na dívida pública brasileira em março. A fatia dos investidores não-residentes no Brasil no estoque da DPMFi subiu de 12,18%, em fevereiro, para 12,24% no mês passado, somando R$ 460,88 bilhões, segundo os dados do Tesouro Nacional. Em fevereiro, o estoque nas mãos de estrangeiros estava em R$ 454,61 bilhões.

O grupo Previdência foi o maior detentor de papéis do Tesouro, com a participação passando de 24,56%, em fevereiro, para 24,15% no mês passado.

A parcela das instituições financeiras no estoque da DPMFi teve elevação de 22,10% em fevereiro para 22,33% em março. Os fundos de investimentos mantiveram a fatia de 27,24% em março. Já as seguradores tiveram recuo na participação, de 4,19% para 3,98%.

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