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ECONOMIA

Dívida pública federal cai 1,77% e fecha janeiro em R$ 3,808 tri, diz Tesouro

26 Fev 2019 - 11h43Por Lorenna Rodrigues

O estoque da dívida pública federal (DPF) caiu 1,77% em janeiro, quando atingiu R$ 3,808 trilhões. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 26, pelo Tesouro Nacional. Em dezembro, o estoque estava em R$ 3,877 trilhões.

A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 17,45 bilhões em janeiro. Já as emissões de papéis totalizaram R$ 61,781 bilhões, enquanto os resgates chegaram a R$ 147,776 bilhões, o que resultou em um resgate líquido de R$ 85,994 bilhões.

A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) caiu 1,59% e fechou o mês passado em R$ 3,669 trilhões.

Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 6,34% menor, somando R$ 138,81 bilhões no segundo mês do ano.

12 meses

A parcela da DPF a vencer em 12 meses caiu de 16,32% em dezembro para 15,67% em janeiro, segundo o Tesouro Nacional. O prazo médio da dívida subiu de 4,11 anos em dezembro para 4,18 anos no mês passado.

O custo médio acumulado em 12 meses da DPF passou de 9,86% ao ano em dezembro para 9,66% ao ano em janeiro.

Parcela prefixada

A parcela de títulos prefixados na DPF caiu de 33,03% em dezembro para 30,92% em janeiro. Os papéis atrelados à Selic também aumentaram a fatia, de 35,51% para 36,92%.

Os títulos remunerados pela inflação subiram para 28,34% do estoque da DPF em dezembro, ante 27,46% em janeiro. Os papéis cambiais reduziram a participação na DPF de 4,00%, em dezembro, para 3,82% no mês passado.

Os papéis atrelados a índices de preços e à taxa Selic ainda estão fora das metas do Plano Anual de Financiamento (PAF) para este ano.

O intervalo do objetivo perseguido pelo Tesouro para os títulos prefixados em 2019 é de 29% a 33%, enquanto os papéis remunerados pela Selic devem ficar entre 38% a 42%. No caso dos que têm índices de preço como referência, a meta é de 24% a 28% e, no de câmbio, de 3% a 7%.

Estrangeiros

Os estrangeiros aumentaram a participação na dívida pública brasileira em janeiro. A fatia dos investidores não-residentes no Brasil no estoque da DPMFi subiu de 11,22% em dezembro para 11,80% no mês passado, somando R$ 433,12 bilhões, segundo o Tesouro Nacional. Em dezembro, o estoque nas mãos de estrangeiros estava em R$ 418 bilhões.

O grupo Previdência foi o maior detentor de papéis do Tesouro, com a participação passando de 24,96% em dezembro para 25,02% no mês passado.

A parcela das instituições financeiras no estoque da DPMFi teve queda de 22,74% em dezembro para 22,01% em janeiro .

Os fundos de investimentos aumentaram a fatia de 26,91% para 27,06%.

Já as seguradores tiveram crescimento na participação de 4,11% para 4,24%.

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