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ECONOMIA

Dívida Pública Federal cai 0,44% em outubro para R$ 3,763 trilhões, diz Tesouro

26 Nov 2018 - 09h51Por Lorenna Rodrigues e Eduardo Rodrigues

O estoque da dívida pública federal (DPF) caiu 0,44% em outubro, quando atingiu R$ 3,763 trilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 26, pelo Tesouro Nacional. Em setembro, o estoque estava em R$ 3,779 trilhões.

A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 16,81 bilhões em outubro. Já as emissões de papéis totalizaram R$ 57,007 bilhões, enquanto os resgates chegaram a R$ 90,263 bilhões, o que resultou em um resgate líquido de R$ 33,26 bilhões.

A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) caiu 0,17% e fechou o mês passado em R$ 3,622 trilhões.

Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 6,73% menor, somando R$ 140,95 bilhões no nono mês do ano.

12 meses

A parcela da DPF a vencer em 12 meses subiu de 16,28% em setembro para 16,49% em outubro, segundo o Tesouro Nacional. O prazo médio da dívida subiu de 4,23 anos em setembro para 4,24 anos no mês passado.

O custo médio acumulado em 12 meses da DPF passou de 10,52% ao ano em setembro para 10,06% ao ano em outubro .

Prefixados

A parcela de títulos prefixados na DPF caiu de 33,88% em setembro para 32,51% em outubro. Já os papéis atrelados à Selic aumentaram a fatia, de 34,08% para 35,27%.

Os títulos remunerados pela inflação subiram para 28,31% do estoque da DPF em outubro, ante 27,84% em setembro. Os papéis cambiais reduziram a participação na DPF de 4,21% em setembro para 3,91% no mês passado.

Todos os papéis estão dentro das metas do Plano Anual de Financiamento (PAF) para este ano.

O intervalo do objetivo perseguido pelo Tesouro para os títulos prefixados em 2018 é de 32% a 36%, enquanto os papéis remunerados pela Selic - de acordo com a última revisão do PAF - devem ficar entre 33% e 37%. No caso dos que têm índices de preço como referência, a meta é de 27% a 31% e, no de câmbio, de 3% a 7%.

Estrangeiros

Os estrangeiros aumentaram a participação na dívida pública brasileira em outubro. A fatia dos investidores não-residentes no Brasil no estoque da DPMFi subiu de 11,67% em setembro para 11,97% no mês passado, somando R$ 433,41 bilhões, segundo os dados divulgados pelo Tesouro Nacional. Em setembro, o estoque nas mãos de estrangeiros estava em R$ 423,53 bilhões.

Os fundos de investimento continuaram os maiores detentores de papéis do Tesouro, com a participação passando de 26,14% em setembro para 25,99% no mês passado. Já a fatia do grupo Previdência passou de 25,35% para 25,29%.

A parcela das instituições financeiras no estoque da DPMFi teve queda de 22,79% em setembro para 22,66% em outubro. Já as seguradoras tiveram crescimento na participação de 3,99% para 4,01%.

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