Bananicultura
Debate sobre extinção da banana caturra motivou encontro no ano passado em Corupá
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Quase metade da produção mundial de bananas é desta variedade. O fungo foi redescoberto em 1992, no Panamá, e detectado desde então na China, Indonésia, Malasia e Filipinas. E, de acordo com uma entidade formada por pesquisadores holandeses, a doença afetará logo, e em larga escala, plantações da América do Sul e África. Segundo a diretora da Asbanco, o Governo brasileiro precisa agilizar as estratégias de combate ao fungo.
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O problema atual é que não existe outra variação da banana que seja imune à doença e que possa substituir a Cavendish. Por enquanto, nada pode destruir o fungo “Mal do Panamá Raça 4”. Eliane Müller lembra que em agosto do ano passado, em Corupá, aconteceu o Congresso Latino-Americano e do Caribe de Bananas e Plátanos. Um dos principais motivos foi reunir pesquisadores e especialistas para debater as maneiras de combate à nova praga.
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Pesquisadores trabalham com duas linhas de ação para salvar a banana caturra. Primeiro, conter o avanço da doença através de campanhas. A segunda linha de atuação é achar uma banana não vulnerável ao fungo. Alguns especialistas já chegaram a sugerir o plantio de outra espécie e a substituição gradativa da caturra. O município de Corupá é o maior produtor de bananas de Santa Catarina. O modelo de agricultura familiar predomina, não só no município, mas em 97,8% das propriedades que cultivam a fruta no Estado.
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