Economia
Deputado Chiodini participa de leilão dos aeroportos de Joinville e Navegantes
O governo federal ofereceu, ao todo, 22 terminais aeroportuários nesta rodada de concessões, a maior já feita no país
O presidente da Comissão de Viação e Transportes, deputado federal Carlos Chiodini (MDB) participou na manhã de ontem (7) do leilão de aeroportos brasileiros realizado pelo Governo Federal, em São Paulo. O governo federal ofereceu, ao todo, 22 terminais aeroportuários nesta rodada de concessões, a maior já feita no país. A Companhia de Participações em Concessões arrematou o Bloco Sul, que compreende os terminais de Curitiba, Navegantes e Joinville (SC). Chiodini comentou que a cobrança para melhorias nos aeroportos vai continuar.
O deputado federal Carlos Chiodini, diz que continuará aumentando a força para garantir mais recursos a Santa Catarina.
Em leilão realizado na quarta-feira (7) na B3 (Bolsa de Valores de São Paulo), foram concedidos 22 aeroportos em 12 estados, arrecadando-se R$ 3,3 bilhões em outorgas. A concorrência foi feita pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em três blocos: Norte, Sul e Central.
A Companhia de Participações em Concessões, parte do grupo CCR, arrematou o bloco Sul, por R$ 2,1 bilhões, e o lote Central, por R$ 754 milhões. Os lances representam, respectivamente, ágio de 1.534% e 9.156% em relação aos lances mínimos. A Vinci Airports ficou com o bloco Norte, pagando R$ 420 milhões, um ágio de 777% sobre o preço mínimo estipulado.
Os blocos
Estão no bloco Norte os aeroportos de Manaus (AM), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), Cruzeiro do Sul (AC), Tabatinga (AM), Tefé (AM) e Boa Vista (RR). O lance mínimo havia sido estipulado em 47,9 milhões.
No bloco Sul foram concedidos os terminais de Curitiba (PR), Foz do Iguaçu (PR), Navegantes (SC), Londrina (PR), Joinville (SC), Bacacheri (PR), Pelotas (RS), Uruguaiana (RS) e Bagé (RS). O valor mínimo para esse lote era de R$ 130,2 bilhões.
O bloco Central é composto pelos aeroportos de Goiânia (GO), São Luís (MA), Teresina (PI), Palmas (TO), Petrolina (PE) e Imperatriz (MA). O lance mínimo era de R$ 8,1 milhões.
O Ministério da Infraestrutura espera que os terminais, por onde circulam cerca de 24 milhões de passageiros por ano, recebam aproximadamente R$ 6,1 bilhões em investimentos. Devem, segundo o ministério, ser investidos R$ 2,85 bilhões no bloco Sul, R$ 1,8 bilhão no Central e R$ 1,4 bilhão no Norte. Os contratos de concessão tem validade de 30 anos.