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ECONOMIA

Bolsas de NY fecham em leve queda com balanços dos EUA no radar

15 Abr 2019 - 18h48Por Victor Rezende

Os mercados acionários americanos encerraram o pregão desta segunda-feira, 15, em leve baixa à medida que houve um movimento de realização de lucros após os fortes ganhos do fim da semana passada, que deixaram os principais índices de ações próximos de níveis recordes. Balanços de instituições financeiras também estiveram no radar dos agentes e pesaram nos papéis de bancos, além de gerarem alerta quanto aos resultados de empresas americanas referentes ao primeiro trimestre.

Na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse), o índice Dow Jones fechou em queda de 0,11%, aos 26.384,16 pontos e o S&P 500 recuou 0,06%, para 2.905,57 pontos. Já o índice eletrônico Nasdaq cedeu 0,10%, para 7.976,01 pontos.

Os negócios desta segunda-feira se deram em um ambiente de baixo volume de negócios à medida que os investidores aguardam para ver como foram os resultados das empresas no primeiro trimestre do ano. Hoje, Goldman Sachs e Citigroup divulgaram seus números referentes ao trimestre encerrado em março e, embora os dois bancos tenham visto seus lucros superarem o previsto por analistas consultados pela FactSet, mas as receitas frustraram as estimativas. Até o momento, 30 empresas da S&P 500 já divulgaram seus resultados (cerca de 9%), e, das principais, apenas o Wells Fargo falhou ao superar as projeções de lucro.

Mesmo assim, as expectativas de ganho por ação do S&P 500 continuam a cair, de acordo com a FactSet. De acordo com economistas do Bank of America Merrill Lynch, as estimativas passaram, em média, de US$ 37,29 para US$ 37,23, devido a cortes nas projeções de empresas do setor de energia e do segmento industrial. "Vemos um risco positivo para os balanços neste trimestre. Acreditamos que os resultados devem superar as expectativas, diante dos indicadores recentes acima do esperado e qualquer melhora pode gerar novos recordes para o S&P 500", escreveram, em nota a clientes, os analistas do BofA.

As ações do Goldman Sachs, por exemplo, recuaram 3,82% após o banco registrar queda de 21% do lucro e receita abaixo do esperado, diante da baixa volatilidade nos mercados acionários. O Citigroup, por outro lado, teve recuou de apenas 0,06%, ao ver seu lucro pressionado pela queda mais acentuada do que o estimado anteriormente da receita.

Os agentes também estão atentos a sinais de interferência política no Federal Reserve (Fed, o banco central americano). No fim de semana, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a fazer críticas diretas à autoridade monetária e disse que os mercados acionários estariam em níveis ainda maiores se as taxas de juros não tivessem sido elevadas. Assim, Trump indicou Stephen Moore e Herman Cain ao conselho de diretores do Fed para tentar "equilibrar as visões" dentro do banco central, de acordo com o diretor do Conselho Econômico Nacional da Casa Branca, Larry Kudlow. Apesar de defender os indicados, Kudlow negou que o governo esteja interferindo no Fed.

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